segunda-feira, 6 de junho de 2011
A tendência das mídias geolocalizadoras no jornalismo
No último dia do Ciberdebates, realizado por estudantes da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), o assunto abordado foi o jornalismo móvel. O professor Vasco Furtado (foto), o analista de sistemas e negócios do Sistema Verdes Mares, Rodrigo Coifman e a editora de projetos especiais do Portal O Povo, Marília Rocha, falaram sobre a tendência e importância que deve ser dada as mídias geolocalizadoras.
Um exemplo disso é a criação de mapas colaborativos, que podem ser iniciativas de empresas ou de pessoas “comuns”, que buscam contribuir com a sociedade. Outro ponto positivo das mídias de geolocalização são as informações transmitidas em tempo real, com interação inclusive com redes sociais.
O professor Vasco Furtado, afirmou que essas mídias geolocalizadoras, serão importantes para o jornalismo e diz: “É importante fazer uma série de análises em torno daquela informação em função da localização, coisa que antes não era tão comum”.
A importância da população no jornalismo colaborativo
No Ciberdebates envolvendo o tema jornalismo colaborativo, discutiu-se bastante sobre este novo tipo de jornalismo, que envolve a colaboração da sociedade.
Os jornalistas Reginaldo Aguiar, Kélvia Ribeiro e Michel Victor expuseram seus pensamentos referentes a isso e responderam várias perguntas da platéia.
Reginaldo Aguiar, editor e apresentador da TV Jangadeiro, ressaltou durante várias vezes em sua palavra a importância da sociedade ao contribuir com a equipe de televisão. “Nós não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo, mas a população, sim”, disse ele.
Segundo o apresentador, o jornalismo colaborativo também pode exercer um papel positivo entre a empresa e o telespectador. Para ele, ocorre uma maior interação entre ambos e todos saem ganhando, mas que é preciso ter cuidado com algumas informações que podem ser inverídicas.
“Sempre que recebemos algo, apuramos para ver se é verdadeiro ou não, e a partir daí damos continuidade ao conteúdo recebido”, finaliza o jornalista.
Confira abaixo a entrevista completa com Reginaldo Aguiar:
Ping Pong Marília Cordeiro, O Povo
Qual a importância do jornalismo movel para o desenvolvimento do jornalismo?
MC - O jornalismo móvel torna colabora para o desenvolvimento do jornalismo na medida em que faz com que o jornalismo saia da redação, esteja nas ruas,captando as informações, as imagens e torna o jornalista mais onipresente.
Há uma receptividade dos repóteres para essa nova tendência?
MC- Nem todos os repórteres aceita bem essa necessidade de produzir o material jornalistico de forma diferente, mas é uma forma realmente nova e que não tem como fugir de inserir dentro da coleta jornalística dispositivos como celulares,dispositivos de captação de vídeo e outros.
As facudades estão preparando os novos jornalista para essa nova realidade?
MC- Sim, eu tenho percebido que as pessoas que saem da faculdade tem chegado as redações com noção dessa nova tecnologia, mas a gente sente falta de princípios de jornalismo, como bons textos, boa escrita e uma redação muito brusca. E isso é necessário, uma melhoria da qualidade de apuração jornalística e de bons textos.
Por Débora Torres e Tainá Nobre
sábado, 4 de junho de 2011
As tendências das novas tecnologias e a profissão jornalista
para assistir a palestra completa acesse
youtube.com/ciberdebates
A convergência midiática abriu o debate sobre os rumos da profissão. Jornalismo multimídia, on-line, 2.0, digital. As denominações são muitas para se referir a produção da notícia para a internet. A segunda palestra do ciclo de Ciberdebates 2011 trouxe como tema "Jornalismo Multimídia: tendências das novas tecnologias". Para debater o assunto foram convidados, o editor do Portal Verdes Mares, Marcelo Bloc, o coordenador do Portal Cnews, Beto Almeida e o editor-execultivo do Jornal O Povo, Erivaldo Carvalho.
O acúmulo de funções e a essencialidade do domínio sobre as ferramentas tecnológicas foram as principais questões levantadas. A importância das redes sociais para o exercício da profissão foi pautada neste e em todo o ciclo de ciberdebates.
Cada profissional explicou o dia-a-dia da redação de um portal. A essencialidade do bom texto, antes, do domínio das ferramentas tecnológicas foi mencionada por todos os palestrantes.
Quanto ao "jornalismo sentado" Beto Almeida considera que faz parte da produção para a internet, visto que as informações chegam em tempo real pelas redes sociais e as redações mais do que nunca cobram agilidade e imediatismo.
A palestra recebeu alunos de jornalismo da Unifor e acadêmicos de outras instituições de ensino superior. O público realizou perguntas presenciais e via-twitter. O debate foi transmitido ao vivo, pelo justin tv.
Ciberdebates
Os Ciberdebates, da disciplina Oficina em Jornalismo, se projetam como evento do Curso de Jornalismo para trazer as questões tecnológicas ligadas a produção da informação. Um dos objetivos do curso é trazer o debate para o calendário da universidade.
A presença de debatedores jovens ao lado de experientes jornalistas que se adaptaram as novas mídias atestam a projeção do webjornalismo que transpõe as mídias tradicionais para o universo convergente.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Jornalismo na palma da mão
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Da direita para a esquerda: Luis Domingues, Marília Cordeiro, Rodrigo Coifman e Vasco Furtado (foto: Filipe Dias | |
O professor de computação da Unifor, Vasco Furtado (foto: Filipe Dias) |
De quem é o poder da notícia?
acesse youtube.com/ciberdebates para assistir
a palestra completa
Cidadã, colaborativa ou participativa? A produção aberta de notícias recebe denominações diversas. A internet, enquanto tecnologia da informação, apresentou ao jornalismo a convergência midiática, se tornando pauta acadêmica. Alunos da Universidade de Fortaleza trouxeram o tema "Jornalismo Cidadão, dividindo o poder da notícia" para o Ciberdebate 2011. O coordenador de Mídias Sociais, do Jornal O Povo, Michel Victor, o editor e apresentador da TV Jangadeiro, Reginal Aguiar e a jornalista da TV Verdes Mares, Kelvia Ribeiro foram convidados para o evento.
E afinal, qual o poder do colaborador?
A jornalista Kelvia Ribeiro explica que o colaborador é fonte e o cuidado em checar as informações recebidas pela internet é o mesmo que sempre se aplicou às mídias tradicionais.
Mas, na produção colaborativa,a fonte divide com o profissional da informação os direitos sobre a notícia? A jornalista explica que a essência da profissão não mudou, embora as tecnologias permitam novos formatos de produção.
O jornalista Michel Victor, do jornal O Povo, destaca a importâcnia das mídias sociais na produção colaborativa. O leitor exerce a participação ativa na construção da notícia. Durante os terremotos ocorridos no Japão, emissoras de TV cearense veicularam entrevistas concedidas pelo twitter. Mas, os filtros sobre os interesses dos depoimentos foram criteriosamente checados, completa a jornalista Kelvia Ribeiro.
A informação colaborativa é
checada pela equipe produtora
E a credibilidae da informação? De de acordo com os debatedores, as emissoras onde trabalham, são muito criteriosas, quanto a origem das informações que transmitem. As fontes, embora, virtuais, são checadas com os mesmos filtros que as presenciais.
Sobre a audiência da informação na internet,o apresentador de TV Reginaldo Aguiar relata a ascenção da audiência da Internet e o ligeiro declínio da TV, atestando a tendente transposição da produção jornalística para o universo multimídia.
Cada emissora tem a sua linha editorial. O editor da TV Jangadeiro, Reginaldo Aguiar citou o exemplo de produção colaborativa da emissora onde representantes comunitários são produzidos para assumir por um dia a função de repórter. Já a jornalista Kelvia exemplifica o Meu Bairro na TV. Neste caso a emissora escuta as vozes da comunidade sem fazê-las repórteres.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Avaliação do ciclo de ciberdebates
Por Tatiana Pavarino
O ciclo de ciberdebates do semestre de 2011.1 abordou assuntos importantes para a atual rotina do jornalista. Ao total, foram quatro assuntos debatidos: Assessoria online: redes sociais, imagem e política; Jornalista multimídia; Jornalismo móvel: desafios e aplicações; Jornalismo colaborativo.
Com o objetivo de trazer para o ambiente universitário a discussão sobre os novos rumos da comunicação social, participaram do ciberdebates diversos convidados jornalistas que já estão inseridos nessa realidade. Entre eles, a professora da Unifor Janayde Gonçalves, a chefe de reportagem da TV Verdes Mares, Kélvia Ribeiro, o coordenador de mídias sociais do grupo de comunicação O POVO, Michel Victor, e o coordenador do portal Cnews, Beto de Almeida. Todos enriqueceram o debate com seu conhecimento adquirido na prática.
Os ciberdebates são desenvolvidos totalmente por alunos da disciplina de Oficina em Jornalismo, ministrada pelas professoras Adriana Santiago e Joana Dutra. As novas tendências do mercado na web foi o tema principal estudado durante toda a disciplina. E os quatro debates ofereceu aos alunos a oportunidade de trocar informações com profissionais do ramo.