quarta-feira, 28 de março de 2012
O mercado atual para Fotografia autoral
terça-feira, 27 de março de 2012
Fotografia em pauta: Alunos colocam a boca no trambone
A estudante de Direito, Tatiana Borges, a ser questionada sobre a importância do tema do ciberdebate para sua formação, responde reflexiva: "Como pretendo advogar, a resolução de uma fotografia podem ter provas visuais fundamentais em um caso. E, na minha formação pessoal, posso documentar momentos importantes com pessoas queridas".
Já Patrícia Holanda, estudante de Jornalismo, disse com entusiasmo: "A fotografia é uma forma de captar, congelar uma situação única, como um passe de mágica, um simples clique que revela grandes histórias. E o evento nos traz uma visão crítica sobre o assunto e além disso, podemos conhecer a vida e as experiências relatadas pelos convidados".
Felipe Costa, estudante de Publicidade e Propaganda, afirma: "O tema é de fundamental importância para mostrar que as fotos podem transmitir beleza e sentimento".
A estudante de Jornalismo da UFC, Natália Guerra, a ser perguntada se já conhecia os convidados do ciberdebate e o que achou, comenta: "Conhecia apenas o Júlio Alcântara, pois já havia tido aula com ele. Achei interessante ter três perfis diferentes, um com uma fotografia mais autoral, outro mais reflexivo sobre as questões da imagem e um mais mercadológico".
A estudante de Jornalismo, Clara Magalhães, relata: "Os ciberdebates anteriores nunca tinham abordado esse tema e o pessoal que curte fotografia e que quer se tornar um profissional sentia a falta de um debate assim".
Pedro Motta, estudante de Jornalismo, comenta o que achou do ciberdebate: "Bem legal esse ciberdebate, deu pra entender o quanto a fotografia e o fotojornalismo mudaram durante o tempo, a questão da manipulação das fotos e como isso deve ser encarado com tanta gente usando esse bem de má fé".
Alvoroço e alegria nos bastidores do Ciberdebates
Quer ver as fotos que roloram nos bastidores?
Acesse Bastidores "Fotografia em Pauta"
Eduardo Queiroz é contra a manipulação da imagem
Em sua apresentação, Eduardo mostrou que os casos de manipulação já existem há muito tempo, quando pessoas eram retiradas propositalmente de fotos e as "multidões" eram multiplicadas. A exposição dessas fotografias levantou o questionamento: Isso é ou não fotojornalismo? Eduardo defendeu que não. "O fotojornalismo tem o compromisso de mostrar a verdade, quando se altera a imagem, altera também a realidade", disse.
Outros assuntos como a história da fotografia, a evolução das câmeras fotográficas e o dia a dia dos fotógrafos na redação dos jornais, também foram debatidos no teatro Celina Queiroz, que estava lotado.
Eduardo gostou muito de participar do ciberdebates e discutir os novos rumos da fotografia. Confira no vídeo abaixo:
Celso Oliveira marcou presença no Ciberdebates
Ciberdebates discute fotografia analógica e digital no jornalismo
Ciberdebates: Fotografia artística VS Fotojornalismo
Eduardo Queiroz, Júlio Alcântara e Celso de Oliveira |
por Helena Nogueira e Priscila Ponte
Público lota Teatro Celina Queiroz no primeiro Ciberdebates do ano
Para a alegria da equipe de alunos da Oficina de Jornalismo o Teatro Celina Queiroz esteve lotado para a primeira edição do 4º ciclo do Ciberdebates que aconteceu hoje (22/03). O primeiro Ciberdebates de 2012, que tem apoio do curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza (Unifor), teve o tema“Fotografia em pauta” e reuniu mais 250 convidados entre alunos e professores. O interesse do público foi tanto que o endereço do twitter oficial do evento (@ciberdebates) alcançou a quinta colocação com a#Ciberdebates2012, no Top Trends Fortaleza, que é o ranking dos assuntos mais falados na rede de microblogs.
Três conceituados profissionais de fotografia do Estado, compuseram a mesa:Eduardo Queiroz, editor de Fotografia do Jornal Diário do Nordeste; Júlio Alcântara, professor de Fotografia da Unifor; e Celso Oliveira, fotógrafo profissional, que expuseram todos seus conhecimentos a cerca do Fotojornalismo, alguns causando polêmica ou manifestações de apoio.
Dando início ao evento, Celso Oliveira falou sobre suas experiências fotográficas na Europa e como surgiu a ideia de fazer o ensaio “Quem somos nós”. Ainda em sua palestra, Celso afirma que a essência da autoria fotográfica está no que você quer contar e no que você quer falar.
Logo em seguida, Júlio assumiu o microfone e falou sobre a revolução da fotografia nos últimos 20 anos. O professor universitário defende que essa revolução fotográfica foi bastante positiva e que os novos recursos tecnológicos surgiram para melhorar a fotografia. “Photoshop (programa de retoque e modificação de imagens fotográficas) precisa ser bem mais usado, mas sem fazer alterações de má fé”, afirmou o professor.
Eduardo Queiroz, que trabalha em uma grande redação, iniciou falando sobre a profissão do fotojornalista e contanto sua experiência quando era repórter fotográfico. “Antigamente, quando saíamos para fazer a cobertura fotográfica de jogos fora da Capital, era preciso levar todo o laboratório fotográfico conosco. Os laboratórios, geralmente, eram montados nos banheiros dos hotéis”, relembrou o editor. Para Eduardo, mesmo com toda a tecnologia, o fotógrafo deve entender muito bem de fotografia, e, principalmente, de luz. “O Photoshop não corrige foto errada!”, afirmou ele relembrando um fato que aconteceu quando um de seus repórteres fotográficos errou na iluminação da foto e confiou na edição do Photoshop.
Dando início o ciclo de debates, o professor Eduardo Freire questionou os debatedores sobre a edição da fotografia “A fotografia modificada é com um texto que foi editado. Como vocês veem essa relação?”. Todos os debatedores concordaram que a fotografia pode, e em alguns casos, deve ser editada, mas com cuidado, para não perder a mensagem que a fotografia quer passar. “Respondendo à pergunta, a edição não é ruim, o que não deve acontecer é a manipulação e a fraude da real imagem”, debateu Eduardo Queiroz.
Além desse, outros assuntos, como a transformação de fotos recentes em fotos antigas e o estilo de fotografia de José Medeiros também foram debatidos durante encontro.
No próximo dia 10 de abril, acontecerá a segunda edição do Ciberdebates também no Teatro Celina Queiroz, às 8 horas. Dessa vez, o tema será: “Sopa: Censura na internet?”, com a presença do jornalista Emílio Moreno, do advogado Glaydson Lima e Uirá Porã, ativista de software livre.
Texto: Lívia Marques
O Essencial da Fotografia é emocionar
O professor destacou em sua fala, os principais elementos que compõem uma boa fotografia, que passam por despertar no receptor algum tipo de curiosidade sobre o que está retratado na foto, sem necessariamente ter a obrigação de contar uma história. Este não seria o papel do profissional de fotografia. Para Júlio, porém, o elemento fundamental e indispensável de uma boa fotografia seria o de emocionar. "A imagem fotográfica não se dirige ao intelecto, e sim a emoção. Sempre", enfatizou.
Também abordou sobre as transformações tecnológicas que afetaram de algum modo a fotografia nos últimos tempos, como as fotos digitais, modernos softwares de tratamento de imagem, dentre outras inovações. Para ele, estas mudanças constituem uma evolução positiva para os profissionais da área. "Nós estamos vivendo uma das maiores revoluções que o mundo já passou nos últimos 20 anos, onde a internet se encontra com0 elemento principal, com seus recursos inovadores e dinâmicos", salientou.
Júlio, porém, fez uma alerta sobre o uso devido de recursos que modificam as fotos, tais como o Photoshop, por exemplo. "O Photoshop precisa ser mais bem usado, mas sem fazer alterações de má fé", pontuou.
Júlio Alcântara: "O ponto forte do debate foi o que não foi dito"
Fotografia foi o tema do primeiro ciberdabates de 2012. Júlio Alcântara, professor de fotojornalismo da Unifor foi um dos palestrantes. Para ele, a oportunidade de participar pela primeira vez do ciberdebate foi muito interessante por vários motivos, principalmente pela diferença de pensamento dos convidados. Mesmo assim o professor considera que "o ponto forte do debate foi o que não foi dito". Segundo ele, o que está presente na fotografia é quem tira a foto. "É um auto retrato do fotógrafo. Ele é vaidoso pra caramba!".
Júlio também comenta como está o mercado de trabalho para quem opta por fotografia. Na sua opinião ainda existe muito espaço, mas o problema é outro. "Tem muito espaço, mas as pessoas que estão esperando emprego de carteira assinada podem tirar o cavalinho da chuva. Isso tá acabando". polemiza Júlio.Veja a entrevista na íntegra no vídeo abaixo:
Saiba mais:
O ciberdebates "Fotografia em pauta" ocorreu no dia 22 de março e também contou com a presença de Eduardo Queiroz (editor de fotografia do Diário do Nordeste) e Celso Oliveira (fotógrafo profissional). O evento foi realizado no Teatro Celina Queiroz e teve a presença de mais 200 pessoas, entre alunos, professores e funcionários da Universidade.
Mais informações e fotos:
O que é uma boa fotografia fotojornalística hoje?
Fotografia em pauta
Ciberdebate com os fotógrafos Celso Oliveira, Júlio Alcântara e Eduardo Queiroz
Rebeca Nolêto
Sabryna Esmeraldo
Em meio a informações acerca da história da fotografia, da manipulação de imagens e da realidade de um fotógrafo em uma rotina de redação de jornalismo impresso, os convidados citaram diversos fatores fundamentais para compor uma boa fotografia fotojornalística.
Durante a exposição de ideias, o professor Júlio Alcântara, ressaltou, por exemplo, a funcionalidade da fotografia no jornalismo. “A imagem fotográfica não se dirige ao intelecto. É um equívoco você querer contar histórias, denunciar, a fotografia não serve para isso, é melhor você fazer isso com o texto”, afirmou, explicando que a foto trata da emoção e texto e imagem se casam perfeitamente, mas que boas imagens podem não precisar de muitos esclarecimentos.
Outro ponto levantado por Júlio trata da produção fotojornalística na atualidade. Para o professor, o fotojornalismo é uma linguagem que está se esgotando. “Tenho percebido uma repetição no que é produzido. Estamos presos a formas existentes há vinte, trinta anos atrás", alertou, destacando a necessidade de inovação na área. Para Júlio, "Toda boa foto deve despertar a curiosidade".
A realidade da fotografia nas redações foi abordada por Eduardo Queiroz, que ressaltou a função de “sugestores de pautas” que os fotógrafos exercem também em sua rotina profissional. Acerca dos fatores que podem produzir um trabalho de qualidade, Eduardo explicou que é preciso ter afinidade com a pauta, buscar sua própria criatividade com a matéria, além de conhecer tanto a parte técnica da fotografia como sua linguagem. “Dentro da edição da fotografia, existem essas qualidades teóricas, tem que ser inédita, causar impacto, originalidade, informação, qualidade técnica e plástica”, ensinou o editor, citando ainda a importância da busca pela fotografia cândida, espontânea.
O editor Celso Oliveira entrou na discussão lembrando que todo trabalho é fruto de reflexão. Um dos conselhos que o profissional deu durante o debate foi sobre não desistir, mesmo com momentos ruins. “O resultado do ‘eu’ de cada autor é dificultoso, mas para o público que está disfrutando isso é de grande prazer”, explica Celso, dando ainda a dica para quem deseja trabalhar em algo próprio. “Esqueça todo o resto e seja você mesmo o tempo inteiro”, afirmou.
Para mais informações sobre o Ciberdebates 2012, visite a página do facebook do evento.
Manipulação de imagem no primeiro Ciberdebate (Fotografia em Pauta)
De acordo com release produzido pela equipe, o primeiro Ciberdebate foi realizado para "abordar, de maneira simples e direta, o passado, presente e futuro do fotojornalismo e conseguir introduzir na conversa qualquer espectador para esse universo, seja ele profissional da área, fotógrafo amador, amante dessa arte ou apenas um curioso estudante".
De fato, os três convidados levaram temas e histórias para qualquer um desses públicos. Público, que foi surpreendentemente grande para o espaço, maior que o de costume -- o Ciberdebate geralmente é hospedado no auditório da Biblioteca. Compuseram a mesa principal do debate o professor de Fotojornalismo da Unifor, Júlio Alcântara, o editor de Fotografia do Diário do Nordeste, Eduardo Queiroz e o fotógrafo profissional e editor de imagem, Celso Oliveira.
As três autoridades da Fotografia explanaram sobre o que cada um achou mais importante. Celso Oliveira começou mostrando um ensaio fotográfico de sua autoria. O termo "autoria", inclusive, foi bastante repetido por ele, em se tratando de processo artístico e particular. Júlio Alcântara respondeu a algumas das afirmações de Celso de Oliveira e rebateu com exemplos de imagens que emocionam dizendo muito pouco ou quase tudo. Quem primeiro falou sobre edição e manipulação de imagem foi ele, que defende maior prática e uso do editor virtual mais popular, o Photoshop, dentre os profissionais da área.
Por coincidência, Eduardo Queiroz, quem seguiu com a palavra, tinha preparado um vasto e didático material para ilustrar e resumir o que caracateriza um fotojornalista e um bom editor de imagem. O editor do Diário do Nordeste também mostrou diversos exemplos de imagens de grande circulação e extremamente relevantes que receberam tratamento, algumas vezes causando defeitos tão explícitos, como retirar a presença de personagens e se esquecer de apagar os pés ou criar partes novas do corpo humano que não deveriam se repetir normalmente.
Enquanto o professor de Fotojornalismo, Júlio Alcântara, defendeu que os fotógrafos devem praticar mais a correção de fotos no sentido de melhorar as capturas para limpar objetos desnecessários ou enriquecer outros por colocá-los em posição de destaque, Eduardo Queiroz esteve a favor da ideia de que o Photoshop até pode corrigir alguns defeitos, mas a mudança de iluminação jamais poderia ser corrigida quando o fotógrafo não soube se posicionar bem ou configurar o ambiente ou a câmera para melhor resultado fotográfico.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Dá só uma olhadinha!
terça-feira, 20 de março de 2012
Fotografia em Pauta
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