O último Ciberdebates Unifor, que aconteceu em 25 de outubro, teve como tema “Copa de 2014 – Desafios de uma cobertura online” e também contou com a participação dos jornalistas Jocélio Leal e Ívila Bessa.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Ferruccio Feitosa: "Copa do Mundo é um mundo de negócios"
O último Ciberdebates Unifor, que aconteceu em 25 de outubro, teve como tema “Copa de 2014 – Desafios de uma cobertura online” e também contou com a participação dos jornalistas Jocélio Leal e Ívila Bessa.
Copa 2014: uma ótima oportunidade para o jornalista cearense
Os palestrantes e a mediadora Bárbara Sena |
Ivana Moreira
domingo, 30 de outubro de 2011
Deus salve a Copa
O terceiro Ciberdebates promovido pela disciplina Oficina em Jornalismo atraíu, novamente, grande público para o auditório da Biblioteca da Unifor.Desta vez, os convidados Jocélio Leal, Ívila Bessa e Ferruccio Feitosa trataram do tema "Copa 2014: Desafios da cobertura online. Mais uma vez os inúmeros benefícios do evento foram enumerados.
O escritor Elias Awad afirmou certa vez que “pobre daquele que um dia ousou enfrentar, desrespeitar ou mesmo desprezar a força do futebol”. A frase é totalmente pertinente e se faz oportuna, se fizer um paralelo com o engrandecimento das obras que serão feitas na cidade de Fortaleza em função da Copa do Mundo de 2014. Não se pode negar que será um grande marco, mas daí a ditar o que a cidade precisa por causa do mundial, já é demais. As necessidades de Fortaleza no que diz respeito à infraestrutura são antigas e deveriam ter sido feitas em respeito aos moradores.
Os números remetem quase sempre à bilhoes. O secretário da Copa no Ceará, Ferruccio Feitosa, fala dos planos com um entusiasmo imenso. É bem verdade que os cearenses que se comprometeram com as obras estão de parabens pelo andamento delas. No entanto, a construção bem sucedida e acelerada do Estádio Castelão, os projetos para melhorar o tráfego em horários de pico nas principais avenidas da Capital, os investimentos nos pontos turísticos para atrair visitantes, dão a impressão de que tudo isto poderia ter sido feito, que quando há interesse as coisas acontecem, mas que por algum tipo de incompetência não aconteceu. A badalação da guinada que Fortaleza sofrerá faz com que a Copa tenha um cunho de “salvadora”, o que na verdade, está longe de ser seu proposito. O país não precisa de Copa, recebe-la deveria ser já uma consequência de bons resultados e não o motivo para crescer.
Não é correto fazer acreditar que todos os problemas serão sanados em virtude do acontecimento. Haverão sim melhoras, mas para atender necessidades exigidas pelos órgãos responsáveis, depois elas serão suspensas, como no caso da segurança por exemplo. Centenas de profissionais serão recrutados para que a paz seja garantida nos estádios, depois disso, o velho embate de Ceará e Fortaleza corre os mesmos riscos, pois não contarão com a mesma proteção. O ônus causado à população também deveria ser lembrado: o encarecimento de taxas públicas, a superlotação de Fortaleza, os inúmeros transtornos causados pela aceleração das obras no trânsito, o aumento de produtos importados contrabandeados ligados às seleções. Tudo isto deveria estar em pauta quando se fala do grande mundial e não apenas o ‘Éden’ que será a Capital cearense por que conquistou jogos nas oitavas de final da Copa.
Nada se fala a respeito da seleção, do que o povo espera dos jogos, da paixão brasileira pelo futebol. Esqueceram-se do óbvio. De tanto fazer malabarismos para não parecer comum, o foco da competição se perdeu. O futebol saiu da condição de esporte, para ser um fator social. Nesta véspera, especialmente, segue como um grande e lucrativo negócio.
sábado, 29 de outubro de 2011
Jornalistas vão ter que abrir seu leque de abordagens para a Copa de 2014
Quando a professora da disciplina de oficina em jornalismo Adriana Santiago entrou em contato com Ivila, ela comentou com a colega de profissão que ainda faltam 3 anos para a copa de 2014 e que daqui pra lá pode haver um abismo revolucionário no jornalismo online, que não dá pra se ter noção.
Ivila afirmou que a palavra que vai caracterizar a cobertura online da copa de 2014 é Desafio!
"Primeiro para realizar um bom jornalismo, deve-se perguntar quem é o concorrente? Quando perguntam para o jornalista de impresso quem é o seu maior concorrente, geralmente ela afirma que é outro jornal impresso, talvez numa mentalidade mais avançada ele pense num veículo de radio, tv ou web. Eu digo pra vocês que quem concorre com o veículo de informação, independente de qualquer coisa, pode ser a igreja, posso colocar também o teatro e o cinema, posso colocar o namorado, o cochilo no sofá... você está disputando tempo e atenção com essas coisas", afirma Ivila.
Ainda de acordo com ela na década de 90 o público não tinha a percepçãode notícia que o público de hoje tem. Nos anos 90 o público ao ver uma notícia ligava imediatamente para os jornalistas, eles ligavam para a verdes mares, para o barra pesada e se contentavam em assistir a tv em casa e comentar com amigos e familiares que a notícia que estava aparecendo na televisão só estava lá porque ele aviso... e pronto, ficava só nisso, além dos familiares e amigos ninguém mais sabia que a matéria televisiva só aconteceu por causa dele. Hoje não público publica a notícia no twitter, no facebook,no blog, porque ele quer visualização, ele quer que todo mundo saiba que ele está dando a notícia. Hoje em dia inclusive existem web celebridades com acessos maiores em seus blogs do que muitos veículos de comunicação de porte grande. O público antes era fim, agora ele é meio também, já que ele também produz notícia, o público hoje se engaja na notícia.
" Para jornalismo na web eu sempre falo uma frase para a pessoas que trabalham comigo; pra gente ( jornalistas) não basta ser só lído, preciso ser comentado, eu preciso que a notícia repercuta e que as pessoas comentem entre sí, comentou Ivila.
Outro ponto que merece destaque na fala da palestrante foi quando, ela comentou que a notícia além de informar precisa entreter também e que mesmo com uma certa dose de entretenimento na notícia, ela não perde a qualidade e além disso atraí mais publico, atrai um público mais diversificado. O Conteúdo da notícia para ela deve ser relevante e interesante.
Ivila reforça novamente que o Jornalista hoje não pode mais produzir o conteúdo pelo conteúdo, porque o público hoje se relaciona e consome as coisas de uma forma diferente. Não basta ser só lido, é preciso buscar engajamento, é preciso que as pessoas compartilhem o conteúdo, se eu oferecer um bom conteúdo que as pessoas tenham uma experiência por um processo de indentificação, de aproximação e de entendimento que aquiloé relevante; elas vão compartilhar com outras pessoas. Aquilo que você digita, twitta ,compartilha ou coisas afins; é aquilo que você quer que as pessoas tenham a impressão de você, então é natural que as pessoas compartilhem algo.
Focando no assunto Copa de 2014 Ivila destaca que vai ser preciso focar no conteúdo local, para concorrer com os demais veículos de informação, vai ser preciso focar num conteúdo extremamente especializado em nichos de paixões; ou seja são aqueles gruopos mimoritários em que o jornalista vai ter que produzir um conteúdo específico.
" Algumas pautas que podemos pensar para a copa de 2014 é o foco Cidade para o Cearense, então interesa o foco dos pontos positivos e negativos relacionados a essa cidade, os bastidores e o que está por trás da copa de 2014, poderia ser outro ótimo foco para a cobertura online. É preciso fugir do óbvio, na copa de 2014 narrar os jogos é essencial, mas não vai ser só isso que vai dar audiência pros veículos de comunicação, vai ser preciso os jornalistas ouvirem opiniões diversas e saberem o que está acontecendo a sua volta. Falar sobre os jogos não vai ser um furo de notícia, já que vão ter vários profissionais cobrindo a mesma coisa, os jornalistas vão ter que abrir seu leque de abordagens e procurar outros assuntos
diversificados e atraentes para o leitor, além disso para a copa de 2014 os veículos de comunicação devem acompanhar e domimar a tecnológia digital para utilizar todos seus recursos para atrír o público", afirmou Ivila Bessa.
Por: Rafayelle Rodrigues
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Mediação de peso
Abertura do Ciberdebates "Copa do Mundo: desafios de uma cobertura online"/ Foto: João Romero |
E o curioso desse semestre é que todas as mediadoras foram/são mulheres:
1º Ciberdebates: Bárbara Guerra
2º Ciberdebates: Camila Coelho
3º Ciberdebates: Bárbara Sena
4º Ciberdebates: Indira Arruda
Intrigante...
Os planos pra Copa 2014
Ferruccio Feitosa. foto de João Romero |
Platéia em posição de respeito cantando o hino brasileiro. Foto de João Romero |
Debate sobre Copa de 2014 atrai público diversificado
"Conteúdo na Web não basta ser lido, tem que ser compartilhado"
Segundo Ívila, é difícil projetar uma cobertura online que só acontecerá daqui há três anos, pois a internet muda rapidamente. Porém, explicou que uma das formas de cobertura é a colaboração do público, que atualmente deixou de ser fim e passou a ser meio.
A Editora-Chefe de conteúdo digitais do SVM explicou que o conteúdo online deve ser produzido para ser dividido, ou seja, para ser retuitado no Twitter, curtido e compartilhado no Facebook. "O conteúdo não basta ser lido, tem que ser compartilhado, web só é relevante se for assim."
A participação da jornalista no Ciberdebates foi esclarecedora para os estudantes que pretendem trabalhar com cobertura online durante os jogos da Copa do Mundo de 2014. Para Ívila, os alunos de Jornalismo ainda tem muito para aprender em termos de tecnologia e aprendizagem sobre o tema. "Para os estudantes de hoje se saírem bem na cobertura da Copa, têm que se informar, observar o que está acontecendo, fugir do óbvio."
Para Ívila, quanto mais a Universidade de Fortaleza (UNIFOR) trouxer eventos assim, melhor para os alunos, pois é muito rica trazer experiência da redação para a academia. "O Ciberdebates é essencial, pois conta com opiniões diversas e trazem pessoas que trabalham na área".
Para Jocélio Leal a criatividade fará a diferença na cobertura da Copa 2014
Copa do Mundo não é somente futebol
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Alunos do Jornalismo falam sobre a importância dos Ciberdebates
Ciberdebates e Interatividade
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Cobertura em vídeo do Ciberdebates
Jocélio Leal faz um rápido balanço do que foi discutido durante o Ciberdebates.
O jornalista tratou sobre a cobertura que realizou durante a Copa da Alemanha.
O secretário mostrou a matriz de reponsabilidade do Governo do Estado para a Copa.
O secretário mostrou a matriz de reponsabilidade do Governo do Estado para a Copa.
Ívila Bessa responde perguntas do público.
Por: Renata Frota
“As novidades dizem respeito à tecnologia, mas a essência do jornalismo não mudou, somos contadores de histórias”, Jocélio Leal
Copa do Mundo é a Discussão da Vez
O próximo Ciberdebates, o último do semestre, será realizado em 29 de Novembro às 8 horas da manhã no auditório da biblioteca central da Unifor e terá como tema “Jornalismo Sentado VS Jornalismo em Pé: o que muda nas rotinas produtivas”.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Jovem empresário convoca alunos da comunicação para " arregaçarem as mangas"
O jovem empresário foi um dos primeiros a chegar no auditório da biblioteca da Universidade de Fortaleza onde o evento foi realizado com a participação dos alunos do curso de comunicação.
Lucas Ramalho comenta as particularidades de se trabalhar no ramo da comunicação integrada e a importância de um profissional bem qualificado para um mercado tão abrangente.
Com simpatia, Lucas declarou ter recebido o convite para participar do debate com bastante entusiasmo e que aproveitaria a oportunidade para convocar os estudantes da área a buscarem ainda mais qualificação tecnológica para operarem com as redes sociais pois o mercado está carente.”Os estudantes da comunicação ainda não atentaram como esse mercado pode promover grandes oportunidades.” - declara.
Lucas é formado em computação e sócio da HD MAIS, uma empresa especializada em comunicação integrada que atua no mercado há mais de quatro anos.
“Não adianta um cliente chegar e dizer: quero fazer um site e a gente simplesmente fazer; é preciso ter coragem e sensibilidade de ir mais além trazendo soluções que o cliente realmente precisa” esclarece o jovem empresário.