terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ciberdebate “Vai Curtir ou Vai Agir?” - Opinião do público

Ciberdebate “Vai Curtir ou Vai Agir?”

O segundo semestre de 2012 já deu início aos Ciberdebates. Com o tema definido como “Vai Curtir ou Vai Agir”, os alunos da disciplina de Oficina em Jornalismo esperam discutir a grande repercussão que as informações e os fatos possuem nas redes sociais. O objetivo é debater sobre as pessoas que estão sempre conectadas e que curtem as diversas publicações da rede para avaliar se, além de curtir, elas também agem diante de alguma situação.

O debate aconteceu no último dia 25 de setembro, no teatro Celina Queiroz e os convidados a participarem da mesa debatedora foram: Júlia Lopes (Jornalista e idealizadora do Movimento Fortaleza Tranqüila, que tem como objetivo a luta por cidade menos barulhenta e com mais qualidade de vida); Patrícia Vieira (Diretora da União Protetora dos Animais Carentes- UPAC, ONG que estimula a adoção de animais abandonados) e Alessandra Oliveira, (Professora do Curso de Comunicação Social da UNIFOR e Mestre em Educação pela UFC).

Alunos e professores compareceram ao teatro, ansiosos para ouvir o que os debatedores tinham a argumentar sobre o tema. Todos participantes ou seguidores de ações em redes sociais, o objetivo foi de adquirir mais conteúdo e idéias que fomentam esse ativismo virtual.

Confira a opinião do público sobre o debate

A escolha do tema foi certeiro. Foi unanime entre os presentes a importância de se discutir esse tema, que além de atual, tem uma grande relevância social (e virtual). Porém, as semelhanças nas opiniões pararam por ai. A maioria dos alunos que formavam o público já tinha uma opinião bem formada sobre o assunto, e elas discorriam bastante uma da outra.

Enquanto alguns, como a estudante de jornalismo, Danielle Pinto Araújo, acredita que o ativismo virtual é valido e pode, sim, colaborar com os movimentos sociais, outros, como o estudante de publicidade e propaganda, Florencio Carvalho, tem criticas ferrenhas ao ativismo virtual no Brasil.

“A escolha do tema foi muito boa porque mostra que a gente pode participar e contribuir para uma melhora da sociedade”. Danielle Pinto Araújo - Estudante de Jornalismo.

“Na minha opinião, os movimentos hoje parecem mais flash mob do que ativismo. O ativismo virtual pode ter funcionado lá fora, na Primavera Árabe, mas aqui no Brasil não”. Florencio Carvalho – Estudante de Publicidade e Propaganda.

Apesar de atual, o tema ainda trás muitas duvidas aos usuários. O maior ponto de discussão é a real efetividade desse tipo de ativismo.

“Eu acho que [ o ativismo virtual ] funciona, mas eu mesmo dou “confirmo” em muitos eventos no Facebook, mas não vou. Tenho dúvidas sobre a efetividade disso. Ao mesmo tempo que é muito bom para divulgar alguma causa ou evento, a quantidade de “likes” ou pessoas confirmadas não significa que essas pessoas realmente estarão presentes”. Raíssa Hilgenberg – Estudante de Jornalismo.

“Eu acho bastante interessante esses debates com os alunos porque discute uma questão que está em pauta que é a comunicação virtual, os problemas acarretados por ela e as consequências positivas também. A meu ver, um dos problemas, digamos, seria o de levar a um maior isolamento. Não vai acabar todo mundo se isolando na sua individualidade extrema, mas que ela poderá levar a um isolamento, esse é um dos pontos negativos. O ponto positivo é essa comunicação que é globalizada, generalizada, que pode suscitar contestações, críticas. É um espaço democrático, mesmo com esses grupos machistas ou de extrema direita porque isso é que é democracia, você poder se colocar e crescer também a onda que é contrária à essas visões de intolerância e de conservadorismo que existem”. Ângela Jolita - Professora de Sociologia Geral e da Comunicação.

E ai, o ciber ativismo é valido ou não? É uma forma efetiva de lutar por alguma causa? Qual sua opinião sobre o assunto?

Texto escrito por Kamyla Lima e Rebeca Marinho.
Ouça o Podcast do segundo Ciberdebates do semestre 2012.2, com o tema: Jornalismo em Base de Dados. O Podcast foi produzido pelas alunas Débora Morais e Juliana Montenegro, da disciplina de Oficina em Jornalismo da Unifor. Durante o evento, foram discutidas questões sobre segurança da informação na internet e o uso de banco de dados na produção de matérias jornalísticas.


Redes sociais promovem interação no ciberdebates


Na última terça-feira (16/10), a turma de Oficina de Jornalismo realizou o segundo ciberdebates desse semestre, cujo tema era “Jornalismo em Base de Dados – A investigção na tela do computador”. O diferencial do ciberdebates é oferecer oportunidade de acompanhar o evento, mesmo que não possa estar presente. Porém essas ferramentas não foram bem aproveitadas pelos convidados, apesar dos esforços da equipe organizadora. Foram 80 twits, 7 menções do #ciberdebates2012 e várias postagens no Facebook pela equipe de cobertura online, com algumas curtidas, porém sem comentários.

A equipe responsável pela cobertura online, utilizou os canais de mídia social, como Twitter, Facebook, Instagram e Stream, os quais foram utilizados para a transmissão ao vivo. Esses canais de mídia foram essenciais para estabelecer o contato entre o debate em tempo real e por quem acompanhava no universo digital. As responsáveis por esse trabalho eram Kamyla Lima e Thalita Thavares, que atualizavam constantemente as redes sociais, passando informações, pensamentos e ideias citadas durante as falas dos convidados.

A estudante do último semestre de jornalismo na Unifor, Kamyla Lima, comenta que as pessoas interagiram e gostaram de poder participar mesmo que online. “Os nossos seguidores das redes sociais, ficavam retuitando as informações. Eu mesma retuitava essas pessoas em nome do twitter do ciberdebate, pois eles faziam colocações muito interessantes”, explica Kamyla. Essa interação era feita por comentários, tuites e fotos, postadas a todo momento. O acompanhamento online provoca um sentimento de pertencimento nas pessoas que lêem e participam de seu desenvolvimento. “É interessante, pois as pessoas têm voz”, ressalta Kamyla.

Existem, porém, uma série de cuidados que devem ser tomados para que a cobertura online seja bem feita e interaja de maneira correta com os espectadores. No twitter, por exemplo, devem ser usadas frases curtas e marcantes. O Facebook disponibiliza um espaço maior, além de oferecer o espaço para comentar ou curtir. São várias as maneiras de provocar reação nos leitores e seguidores. “Dificuldades não foram muitas, talvez pelo fato de que as pessoas estavam conectadas e tuitando que eu precisava ter mais cuidado na hora de postar pra não ter informação repetida”, completa Kamyla.

Além da interação online, o evento também promoveu um debate, com ampla participação dos convidados, que puderam fazer perguntas para os palestrantes, incitando uma discussão sobre os temas que foram abordados durante a exposição dos convidados, ou mesmo abordando assuntos que não estavam em pauta, como o Partido Pirata.
O evento contou com a presença dos palestrantes o repórter especial do Jornal Diário do Nordeste Emerson Rodrigues; do chefe de reportagem da TV Jangadeiro, Diego Lage e do membro do Information Security Research Team (INSERT), grupo de pesquisa da Universidade do Ceará, Pablo Ximenes.


Augusta Henz e Leiliane Marques

Entrevista com os palestrantes do Ciberdebates - Jornalismo na base de dados

Encerrando o semestre de 2012.2, os alunos do curso de jornalismo discutiram a importância da base de dados no jornalismo no último Ciberdebates 2012.2. O encontro aconteceu na última terça-feira, 16, no teatro Celina Queiroz, com a participação dos jornalistas Diego Lage, chefe de reportagem especial da TV Jangadeiro, Emerson Rodrigues, repórter especial do Diário do Nordeste e Pablo Ximenes, especialista em segurança da informação.

O tema procurou abordar como as pesquisas, sejam em sites do governo ou em base de dados, podem ser útil para o jornalismo investigativo. Ainda pouco utilizado no ceará, os palestrantes evidenciaram a importância do assunto ressaltando os benefícios das ferramentas do computador para a apuração de uma matéria jornalística.









Por Camila Silveira e Natália Alcântara








Cearense premiado pelo Google dá dicas a jornalistas de como descobrir informações privilegiadas

Foto: Caio Pinheiro

Um dos convidados da décima edição do Ciberdebates, promovido pela cadeira de Oficina em Jornalismo da Universidade de Fortaleza (Unifor), foi o pesquisador em Segurança da Informação, Pablo Ximenes. O programador foi escolhido pelos alunos por estar bem dentro do tema abordado na ocasião: “Jornalismo em Base de Dados – A investigação na tela do computador. Além dele, participaram do debate, no Teatro Celina Queiroz, o jornalista especialista em Reportagem Auxiliada por Computador (RAC), Diego Lage e o repórter especial do Jornal Diário do Nordeste, Emerson Rodrigues. 

Durante a condução da entrevista, Pablo se reconhece como um “ciberativista” - uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a informática e a internet - e conta sobre a experiência de ter descoberto duas falhas no Google, o que lhe rendeu dois prêmios internacionais.
Entrando no campo da Comunicação, ele afirma que, através do jornalismo em base de dados, é possível descobrir muitas histórias e informações privilegiadas.  

FAMOSOS E POLÍTICOS NA REDE

O entrevistado falou um pouco sobre o caso de Carolina Dieckmann, que passou por uma situação embaraçosa no primeiro semestre deste ano ao ter supostas fotos intimas publicadas na Internet. Na opinião dele, a atriz acabou sendo um pouco responsável pelo que aconteceu.

Ele também explicou, brevemente, sobre o “Google Refine”, que é uma mistura dos programas Excel e Access. A ferramenta, segundo ele, lida com uma grande quantidade de dados desordenados.  A boa dica é que, para os jornalistas, por exemplo, é um ótimo espaço “para pegar político corrupto”.  O especialista mostrou na prática o funcionamento da mesma.

Pablo mostrou, ainda, alguns exemplos do uso do “Google Hacking”, uma espécie de pirataria de informática técnica que utiliza o Google Search  e outros  aplicativos para encontrar falhas de segurança a configuração  e código de computador. De acordo com o convidado, a técnica pode ser perfeitamente utilizada pelo Jornalismo. 
Antes do encerramento de mais uma edição do evento, Pablo ainda mostrou ações simples para descobrir contas e senhas.

DIRETO DO PERFIL CIBERDEBATES UNIFOR: 
- "Palavras-chaves facilitam a busca e filtram melhor os resultados" (via @PabloXimenes) #Ciberdebates;
- Pablo recomenda o site http://www.hackersforcharity.org/. De acordo com o portal, hackers têm habilidades incríveis que podem transformar organizações de caridade;
- Pablo provoca: "Ser jornalista não é pesquisar no Google não, hein?". #Ciberdebates; 
-Pablo indica: monitore mudanças em páginas WEB http://www.changedetection.com;
- “A gente quebra a segurança dos sistemas e vocês (jornalistas e estudantes de jornalismo) devem quebrar as barreiras das hierarquias sociais. A tecnologia principal de vocês são as relações humanas, o que está por trás da matéria."


Mais sobre Pablo Ximenes:

Pablo Ximenes é membro do Information Security Research Team (INSERT), grupo de pesquisa da Universidade Estadual do Ceará,  e professor do Curso de Especialização em Segurança da Informação da Faculdade 7 de setembro (FA7), além de assessorar o Governo do Estado do Ceará, através da Empresa de TI do Ceará (ETICE), em matérias de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios. Dentre seus feitos na área de segurança da informação, foi contemplado com o Google Security Reward, passando a ser listado no Hall da Fama de Segurança da Google, ao ter descoberto falhas nos sistemas da empresa.

Contato:                                                                                                                                           

pablo@ximen.es
http://twitter.com/pabloximenes

Serviço:

Ciberdebates Unifor
Teatro Celina Queiroz
O evento acontece duas vezes por semestre
Mais informações: (85) 3477.3372

Por Caio Pinheiro e Monique Oliveira

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Entrevista de Júlia Lopes


Movimento "Fortaleza tranquila" é discutido no ciberdebate.




O primeiro Ciberdebates de 2012.2 contou com a presença da jornalista Júlia Lopes, idealizadora do movimento "Fortaleza Tranquila". Ela contou como começou o seu envolvimento com a questão da poluição sonora e relatou situações nas quais ela própria foi vítima do descaso de estabelecimentos públicos que não respeitam o volume e horários para utilização de música.

Ao debater o assunto com amigos, Júlia descobriu que não era a única a perceber o problema como algo capaz de afetar a saúde física, mental e emocional das pessoas. A jornalista constatou que o tema não possui a devida atenção das autoridades e necessita de maior mobilização da sociedade, já que Fortaleza é considerada uma das cidades mais barulhentas de todo o Nordeste.

 A partir daí, surgiu a ideia de criar uma rede que disseminasse a cultura de uma cidade mais tranquila e que denunciasse os estabelecimentos comerciais que desrespeitam a lei. No evento, Júlia falou da importância da Comunicação para a promoção do ciberativismo, da relevância de se discutir a questão da poluição sonora em Fortaleza e apresentou Eraldo Sá - integrante do movimento "Fortaleza Tranquila" e responsável pela mediação entre reclamantes e órgãos competentes. 




terça-feira, 16 de outubro de 2012

CIBERDEBATE: Ativismo Virtual repercute nas Redes Sociais





Os alunos do curso de jornalismo da Unifor escolheram como tema no primeiro Ciber Debates do ano: "Ciberativismo, vai curtir ou vai agir"? O evento ocorreu no dia 25 de setembro no Teatro Celina Queiroz. Com entrada gratuita e emissão de certificados a atratividade se espalhou pelas redes sociais com rapidez. Houve uma procura satisfatória do evento, levando em consideração ser período de provas no calendário letivo da Universidade.
         O ativismo nas Redes Sociais a cada dia recebe mais seguidores que compartilham suas causas. Esse ativismo virtual analisa a parte social e política produzida nessas redes de interatividade. E para confirmar a legitimação do tema do evento, a repercussão gerou interatividade desde antes das 8h da manhã nas redes sociais. 
       Além da divulgação convencional realizada através de cartazes na Unifor, o Ciber Debates se encontra no Twitter, Facebook, Youtube, Instagram e Stream tv. Durante o evento com 367 seguidores no twitter, tivemos + 130 postagens e "retuitagens", sendo a ferramemta de maior acesso. Logo em seguida veio o Facebook. Na página do Ciber são 593 "amigos"; com + de 30 postagens. As fotos não paravam de surgir através do Instagram, sendo automaticamente postadas nas outras redes sociais por ser um aplicativo inclusivo; ou seja, posta no twitter e facebook instantaneamente. 
          Quem não deu tempo de chegar ou não pode comparecer  não perdeu o evento, pois foi transmitido ao vivo através do canal 'Stream" na internet. Tendo obtido cerca de 7 a 10 visualizações no momento da transmissão. E para quem perdeu o momento ao vivo, fica registrado todos os momentos no canal do Ciber no Youtube. 
          Os responsáveis pela divulgação do Ciber nas Redes Sociais foram Camila Silveira e equipe. No Twitter: Marina Solon, Facebook: Leiliane Marques e no Instagram: Patrícia Borges.  
       Esse foi o Ciberativismo: Vai Curtir ou Vai Agir"? Mais um evento bem organizado fazendo jus ao movimento Ciberdebates Unifor. 
Curso de Jornalismo. 



*Ciber Debates nas Redes sociais: 

Twitter:
https://twitter.com/ciberdebates 

Facebook: 
https://www.facebook.com/ciberdebates?fref=ts 

Instagram: 
http://instagram.com/p/P_1alFDX6h/ 

Stream Tv: 
http://www.ustream.tv/channel/ciberdebates-unifor 

Youtube: 
http://www.youtube.com/user/ciberdebates




Por: Nathiane Capibaribe & Elisane Vasconcellos

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Movimento "Fortaleza Tranquila" é discutido no Ciberdebates

Foto: André Ítalo Rocha
O primeiro Ciberdebates de 2012.2 contou com a presença da jornalista Júlia Lopes, idealizadora do movimento "Fortaleza Tranquila". Ela contou como começou o seu envolvimento com a questão da poluição sonora e relatou situações nas quais ela própria foi vítima do descaso de estabelecimentos públicos que não respeitam o volume e horários para utilização de música.

Ao debater o assunto com amigos, Júlia descobriu que não era a única a perceber o problema como algo capaz de afetar a saúde física, mental e emocional das pessoas. A jornalista constatou que o tema não possui a devida atenção das autoridades e necessita de maior mobilização da sociedade, já que Fortaleza é considerada uma das cidades mais barulhentas de todo o Nordeste.

 A partir daí, surgiu a ideia de criar uma rede que disseminasse a cultura de uma cidade mais tranquila e que denunciasse os estabelecimentos comerciais que desrespeitam a lei. No evento, Júlia falou da importância da Comunicação para a promoção do ciberativismo, da relevância de se discutir a questão da poluição sonora em Fortaleza e apresentou Eraldo Sá - integrante do movimento "Fortaleza Tranquila" e responsável pela mediação entre reclamantes e órgãos competentes.

Em breve um vídeo com alguns trechos da palestra de Júlia Lopes.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ativismo virtual é tema do primeiro Ciberdebates.

Os alunos da disciplina de Oficina em Jornalismo promoveram o primeiro Ciberdebates do semestre no Teatro Celina Queiroz na última quinta feira. O tema do encontro foi o ciberativismo, ou seja, a capacidade de mobilização coletiva através das redes sociais. Para o debate, foram convidadas três palestrantes: Alessandra Oliveira, mestre em educação, Patrícia Vieira, diretora da União Protetora dos Animais (Upac), e Júlia Lopes, jornalista e idealizadora do Movimento Fortaleza Tranquila.

Alessandra Oliveira deu início à discussão fazendo algumas observações de âmbito teórico. Parafraseando o sociólogo francês Michel Maffesoli, a professora afirma que há uma tendência à ampliação do espaço coletivo na sociedade pós-moderna. "Muitos teóricos insistem que nós estamos vivendo numa sociedade individualista e não conseguem perceber o que de fato acontece, nunca estivemos tão interessados em fazer parte de grupos ou tribos", informa.

Foto: Rafael Meyer
Patrícia Vieira continuou o debate falando um pouco mais sobre o uso da internet pela Upac, uma associação sem fins lucrativos que incentiva a adoção de animais carentes. "Nós temos uma página na plataforma wordpress, que é o nosso principal meio de comunicação, um canal no YouTube, um twitter e um perfil no Facebook. Usamos as redes sociais para divulgar as nossas ações e promover campanhas de conscientização", explica Patrícia.

Júlia Lopes foi a última convidada a falar sobre assunto. A jornalista reforçou a importância do ciberativismo para as manifestações sociais, mas ressaltou a necessidade do envolvimento presencial para transformar a realidade. "Nós temos uma dificuldade de reunir as pessoas para iniciar efetivamente uma manifestação, elas precisam sair das redes e comparecer aos encontros. Nossa última tentativa era de organizar uma manifestação contra os carros de som das eleições. Há duas semanas, havia mais de seiscentas reclamações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) devido às poluições sonora e visual. Esse protesto ainda não aconteceu  porque as pessoas não saem de seus lugares, limitam-se somente a curtir", disse.


Link da página: http://ciberdebatesunifor.blogspot.com.br/2012/10/ciberativismo.html

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Ciberdemocracia: participação ou apatia?


Palestrante do Ciberdebates 'Ciberativismo - vai curtir ou vai agir?', do último dia 23 de setembro, a professora Alessandra Oliveira levou ao Teatro Celina Queiroz toda a sua experiência na academia sobre 'Ciberdemocracia: participação ou apatia'

Em entrevista, Alessandra afirma que, hoje, a sociedade gira em torno da informação. "Os meios de comunicação transformam nossa forma de estar no mundo. Em todos os momentos sentimos necessidade de participação, e isso vai mudar nossa forma de viver em sociedade".
















Durante sua apresentação, a professora mostrou modelos de movimentos sociais que surgiram na internet, alguns de enorme repercussão, como a primavera árabe. "O silenciamento na internet pode ser visto como um crime de guerra, pelas pessoas que estão conectadas", afirma.
Sobre a importância do jornalismo nesta mudança de ativismo virtual, Alessandra fala que o jornalismo precisa ser mais participativo. "Ele precisa levar em consideração as falas de todas as pessoas. Uma coisa que o jornalismo sempre fez foi privilegiar as fontes oficiais. Com a internet, isso deve acabar."
Veja entrevistas com a professora Alessandra Oliveira:

                        
"O jornalismo pode contribuir para o ciberativismo dando visibilidade e credibilidade para estas manifestações da internet."
                        
"O grande momento do debate foi a participação da platéia. Foram os alunos e professores que colocaram questões que enriqueceram o debate."
Veja apresentação da professora Alessandra Oliveira no Ciberdebates: