quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Paulo Santiago: “Mídias sociais, no Brasil, é que nem futebol"

Paulo Santiago, da Avanz Soluções Digitais, foi um dos convidados da II Edição do Ciberdebates Unifor do semestre 2011.2, que aconteceu na última terça-feira, 27, no Auditório da Biblioteca da Unifor. Juntamente com Apolônio Aguiar, da AD2M Engenharia de Comunicação, Gabriel Ramalho, organizador do evento "Papos em Rede", e Lucas Mororó, da HDMais Comunicação Interativa, ele falou sobre "Comunicação Integrada e as Redes Sociais".

Segundo Paulo, comunicação integrada é “lançar mão de várias técnicas de comunicação baseadas no planejamento e, com isso, conseguir focar nas mídias que você vai usar, atingindo os objetivos desse planejamento”. Ele afirma que, embora o uso dessas ferramentas sejam relativamente novo, elas não são novidade para ninguém. “Mídias sociais, no Brasil, é que nem futebol: todo mundo é especialista”, brinca. “Mas elas são, basicamente, relacionamento, de uma forma não física. Eu não diria virtual, porque é bem real. É amor, namoro, amizade, engajamento... Comunicação”, simplifica.

Para ele, as mídias sociais são muito amplas e podem ser utilizadas para todo tipo de objetivo possível. “A grande sacada do profissional de comunicação, seja qual for a área dele, é entender como utilizar”, explica. “O segredo é a forma, se não você não vai conseguir engajamento. Não adianta usar o Twitter como o Facebook, e vice-versa.” Portanto, se a ferramenta não for bem aproveitada, não haverá engajamento, e o público não vai se sentir atraído.

Paulo apresentou o case da Prefeitura Municipal de Fortaleza. Ele afirma que, no início, a dificuldade era ocupar o universo das mídias sociais de maneira relevante e atrativa. O primeiro passo foi criar uma conta no Twitter. Em seguida, foi criada uma página no Facebook, que gerou mais um obstáculo: "O conteúdo era uma réplica do twitter. A gente pesquisou e chegou ao início de uma solução, preenchendo o espaço de maneira mais atrativa”, conta. A partir daí, vários conteúdos foram disponibilizados para os “curtidores”, como edições da Revista Farol e vídeos.

O mais importante, conclui ele, é descobrir quais são os interesses de cada público. “Não tem nada diferente da comunicação tradicional. É só saber aplicar. Descubra os interesses, uma forma atrativa de se conectar com ele, até mesmo gerando conteúdo sobre um tema relevante pra aquele universo, de forma que você possa engajá-lo”. De acordo com ele, a tendência é que as pessoas transfiram o tempo que passam na internet para resolver tudo naquele universo que mais interessa pra ela, no espaço das mídias digitais.

Apolônio Aguiar: “A comunicação integrada exige profissionais com múltiplos talentos, como o homem renascentista”


A explosão do número de canais de comunicação trouxe a necessidade de um novo modelo de relação entre empresa e sociedade. Partindo dessa tese, Apolônio Aguiar, diretor de comunicação criativa da AD2M Engenharia de Comunicação, abriu o segundo Ciberdebates do semestre, que teve como tema Comunicação Integrada e Redes Sociais, destacando o papel do comunicador a partir desses novos parâmetros.

Na comunicação integrada, o jornalista precisa saber as diversas maneiras de utilizar as novas ferramentas, que evoluem constantemente, adaptando as devidas plataformas. “O profissional antigo estava satisfeito com texto e imagem. Hoje precisamos lidar com a multimídia, transmídia e até a não-mídia. É preciso antecipar tendências, planejar, diagnosticar e cumprir etapas”. O mercado exige um novo perfil do jornalista que vai lidar com a comunicação integrada. “A necessidade é de profissionais com múltiplos talentos, muito próximo ao homem renascentista”, sentenciou.

A comunicação integrada está ligada, intimamente, ao mercado e a comunicação empresarial, desde seu nascimento. Com as inovações tecnológicas, surgiu a necessidade das empresas repensarem o modelo de se relacionar com o público. “Em um mundo inundado por redes sociais não dá para lidar com o público com uma comunicação que não seja integrada”, alertou Apolônio Aguiar.

Apolônio ressaltou a importância da aplicação de uma comunicação integrada de forma ampla. “A comunicação tem que ser integrada enquanto processo. Tem que começar na gerência e inundar o corpo da empresa. Esse é antes de tudo um processo humano, rico, vivo e busca o engajamento das pessoas”.

O jornalista esclareceu ainda o conceito de algumas terminologias referentes aos processos de comunicação.. Redes sócias são conexões entre as pessoas que se formam na sociedade para trocar informações e sempre existiram, independente da tecnologia. Já as mídias sócias utilizam essas interações e as mídias digitais não são necessariamente sociais, mais utilizam os meios sociais. “Esse potencial social já existia antes. Hoje temos mil nomes curiosos para tudo que já existia”.

A existência das tecnologias de comunicação trouxe, segundo Apolônio, a necessidade de se ocupar esse espaço de acordo com os objetivos buscados pela empresa. Com essa relação mais próxima do público, as empresas descobriram que seus clientes são mais complexos do que se pensava anteriormente. “Por isso não podemos usar os antigos paradigmas para lidar com o publico de interesses multifacetados, esse é um desafio absurdo para as empresas”.

Apolônio enfatizou que, embora essas adaptações no fazer jornalistico na comunicação integrada, existem premissas fundamentais que permanecem. “É preciso buscar o equilíbrio entre a evolução e a a tradição” Boa apuração, busca pela ética, escutar todos os lados da noticia, esses são os princípios do jornalismo a que ele se refere. “Precisamos zelar pela boa escrita, manter esse brilho da profissão”, destacou.

O tema do próximo Ciberdebates será "Copa de 2014: desafios de uma cobertura online". O evento será no dia 25 de outubro, a partir das oito horas, no auditório da biblioteca central da Unifor. A entrada é franca e os que comparecerem receberão certificado.


Ciberdebates cumpre a expectativa dos alunos

O 2º ciberdebates do semestre 2011.2 teve como tema comunicação integrada e redes sociais, com uma grande participação da plateia durante o evento. As expectativas eram altas no antes do inicio do debate “eu vim na palestra para esclarecer o tema e conhecer mais as redes sociais na internet” afirmou o aluno do 6º semestre Francisco Camelo

O evento teve como palestrantes Apolônio Aguiar (AD2M Engenharia de comunicação), Paulo Santiago (Avanz Soluções Digitais ), Gabriel Ramalho (organizador do evento “Papos em Rede”) e Lucas Mororó (HD Mais Comunicação Digital), que explicaram varias questões pertinentes sobre o tema.


Ao final do debate o resultado foi muito positivo “eu achei o debate interessante para discutir o mercado na área das redes sociais, que podemos trabalhar e viver trablhando nessa área” afirmou o aluno do jornalismo do 8º semestre Jader de Oliveira. Gláuber Peixoto aluno do 7º semestre de jornalismo se surpreendeu com o andamento e a complexidade do tema, “eu não esperava que o tema chamasse tanto minha atenção, to pensando ate me especializar um pouco na área”.

Fotos: Eduardo Buchholz

Vídeos da Transmissão ao vivo do Ciberdebates

Confira aqui alguns vídeos gravados durante a transmissão ao vivo do Ciberdebates, que aconteceu no dia 27 de setembro, e discutiu o tema "Comunicação Integrada e Redes Sociais". 
Participaram os debatedores: Apolônio Aguiar, da AD2M Comunicação, Lucas Mororó, da HD mais, Paulo Santiago, da Avanz Comunicação e Gabriel Ramalho, organizador do evento "Papos em Rede".












Debate influência opinião dos futuros jornalistas






Com o objetivo de aprender e discutir sobre a comunicação integrada e as redes sociais alunos da Universidade de Fortaleza (Unifor) foram ao Ciberdebates, com o tema Comunicação Integrada e as Redes Sociais, na última terça-feira, 27, e se depararam com um debate tão interessante ao ponto de que alguns estudantes, ao entrar no mercado de trabalho, pretendem, agora, trabalhar com comunicação integrada.

É o caso do estudante de jornalismo, André Ítalo Rocha.Depois de assistir ao evento ele achou o assunto tem um potencial gigantesco e por isso merece ser explorado ainda mais. “Não conhecia muitas coisas sobre o assunto. Mas, gostei muito do que vi hoje. Pretendo trabalhar com isso após concluir a faculdade”, disse entusiasmadamente.

Para Rocha, o futuro do jornalismo é na internet e por isso a comunicação integrada no Facebook, Twitter e outras redes sociais é de grande importância para as empresas e também para o jornalismo. “Gosto muito de escrever. Mas, passar a vida toda em uma redação de jornal é complicado. Por isso a comunicação integrada é uma boa opção, devido as diversas oportunidades”.

Ele acredita que um dos principais pontos para ter gostado tanto do assunto foi as ótimas apresentações dos debatedores presentes ao evento. “Tudo que eles falaram foi muito bem pensado e os slides também foram bem feitos. O que mais gostei foi ver que todos eles tem um grande domínio sobre o assunto”, explicou.

Já o estudante, Lucas Matos, teve a oportunidade de conhecer um tema que ele não conhecia. “Eu nunca tinha ouvido falar em comunicação integrada. Mas, como eu sei da qualidade dos Ciberdebates, devido aos outros eventos que eu participei, resolvi vir aqui e aprender um pouco mais”, afirmou.

2º Ciberdebates traz Paulo Santiago à Unifor


O debatedor Paulo Santiago faz parte da empresa Avanz e, trabalha no núcleo responsável pelo conteúdo das publicações digitais. Em sua participação no 2º Ciberdebates, na Universidade de Fortaleza, ele deu dicas de como não tornar suas postagens um monólogo, como se deve diferenciar a linguagem nas mídias oferecdias e a a maneira mais indicada para cada uma delas, afim de que seu trabalho seja eficiante. "A grande sacada do profissional de comunicação é saber como vão utilizar cada rede soial, por exemplo. Não se pode usar o Facebook como o Twitter, não vai dar certo." Afirma.
Paulo Santiago lembrou que em breve as pessoas vão se adequar totalmente ao mundo virtual, que elas passarão a resolver seus problemas sempre na rede. O usuário deve estar a vontade para participar e ficar por dentro de tudo o que for de seu interesse. Ele falou da inovação no perfil da cidade de Fortaleza nas redes sociais, lá as pessoas podem encontrar mapas, eventos, obras na cidade, pontos tirísticos. Enfim, em sua fala, ele sempre corroborou que todoas as ferramentas devem ser utilizadas, devem ser exploradas de maneira positiva, em benefício da informação e da socialização de mais pessoas.

Trabalhar com comunicação hoje é ser generalista.

O segundo Ciberdebates trás o tema Comunicação Integrada e Redes Sociais com os debatedores Apolônio Aguiar da AD2M - comunicação corporativa baseada em relações com públicos estratégicos, Lucas Mororó da HD Mais - empresa que trabalha a comunicação interativa, o publicitário e designer gráfico Gabriel Ramalho - com experiência em comunicação integrada e mídias digitais, e Paulo Santiago da AVANZ - empresa especializada em trazer soluções para Internet.

Apolônio Aguiar quem abre o evento falando sobre os diversos nomes da Comunicação Integral e as formas diferentes de falar sobre a necessidade de comunicação. Essa integração é um processo, não algo que começa num canto da empresa, mas sim que passa por todos. “É necessário que a comunicação engaje as pessoas”, afirma Apolônio.

Quem trabalha com comunicação hoje, deixa de ser especialista e passa a ser generalista voltando ao homem renascentista que realizava diversos trabalhos não se especializando apenas em uma única coisa.

“Quem tem Twitter? Quem tem Facebook? Quem tem Tumblr?” pergunta Paulo Santiago e a resposta é diversas mãos levantadas. “As pessoas, hoje, se relacionam pelas redes sociais e rola namoro, amizade, negócio, engajamento. Comunicação.” Completa. O leque é imenso sendo possível diversas ações de compartilhamento, encontros e trocas de informações pela internet.

Paulo lembra que muitas empresas praticamente copiam o conteúdo de uma rede social à outra. “A coisa do texto e imagem não resolve mais”, afirma Paulo. É preciso que aja complementação de conteúdo, não a cópia dele. O objetivo é preencher o espaço de forma atrativa e não repetitiva usando conteúdo multimídia.

Em 99 se falava em redes sociais, mas não era um assunto abundante. O conceito de comunicação Integrada é a junção das comunicações institucional, interna e mercadológica. “Tem que ter um planejamento para integrar todos esses compostos em uma mensagem única”, diz Gabriel Ramalho. Além de unir as diversas comunicações, é necessário um discurso que chegue à todos, seja público interno ou externo.

A HD Mais é uma agência de publicidade que trabalha com comunicação integrada trazendo soluções para seus clientes usando desde meios tradicionais à web. “Rede social é uma grande ferramenta hoje, não tem pra onde correr” Afirma Lucas.

É preciso haver um planejamento e envolvimento desde a montagem de uma rede social ou site e seguindo em sua atualização. Contudo, não basta colocar qualquer um na frente do computador. A intenção é compartilhar e atrair, mas não adianta ficar somente nas redes sociais.

"Comunicação Integrada é um conjunto de esforços e ações"




Gabriel Ramalho foi uma das convidados da II Edição do Ciberdebates Unifor do semestre 2011.2, que teve como tema "Comunicação Integrada e Redes Sociais". O publicitário é consultor em Comunicação e Marketing e organizador do evento Papos em Rede. Gabriel trabalha com Planner, Mídias Sociais e Comunicação Integrada.

Para Gabriel, o conceito de Comunicação Integrada é basicamente o conjunto de esforços e ações. E o profissional tem o desafio de construir um discurso que seja fácil para todos. "Toda estrategia de Comunicação Integrada tem que quer um planejamento".

Segundo o publicitário, nos anos 90 não se falava tanto de redes sociais, mas atualmente as empresas não podem ignorar, pois a possibilidade de informações é inevitável. "Acho que hoje em dia você não pode estar de fora das redes".

Gabriel explicou durante o debate como acontece a lógica de planejamento da comunicação integrada, e como os profissionais devem atuar nas redes sociais.

Segundo Ciberdebate - As mudanças na comunicação após as mídias digitais

O tema foi Comunicação Integrada e Redes sociais e contou com a presença de quatro palestrantes Apolônio Aguiar da AD2M, Paulo Santiago da Avanz, Gabriel Ramalho, responsável pelo "Papos em Rede" e Lucas Mororó da HD+.

Logo na sua apresentação Apolônio mostrou que redes sociais sempre existiram o que mudou foi a forma de se comunicar, com a chegada das mídias sociais e digitais, como facebook e twitter e o profissional de comunicação teve que acompanhar essas mudanças e fazer uso dessas mídias. Comentou também que está cada vez mais difícil encaixar as pessoas, não existe mais aquela forma tradicional de enxergar o consumidor de colocá-lo em caixas, cada vez mais as pessoas não estão dentro de um esteriótipo.

Paulo Santiago mostrou as dificuldades de lidar com essas novas tecnologias e como transformar uma página de facebook institucional como é o caso da Página da Prefeitura de Fortaleza oferecendo conteúdos relevantes e usando vídeos. Ele comentou que não adianta ser um monólogo, o objetivo de uma organização usar essas mídias sociais é buscar o feedback.

Outro palestrante, o Gabriel, comentou que comunicação integrada significa comunicação contínua e incluindo todos e que é complicado conseguir isso a partir da comunicação institucional, buscar que vários canais passem a mesma mensagem.

Lucas Mororó mostrou várias formas de se comunicar com uso das mídias digitais, desde flashsites que são aqueles sites que são usados com o objetivo de mostrar uma promoção de alguma marca, até o uso do facebook para divulgar um evento.

A platéia fez bastante perguntas, inclusive sobre a dificuldade de coordenar a página da prefeitura no facebook diante da imagem desgastada da atual Prefeita de Fortaleza, Paulo respondeu de forma técnica comentou que por muito tempo a Prefeitura ficou sem ter como dar resposta a insatisfação dos habitantes da cidade.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Audiório Lotado no Segundo "Ciberdebates" da Unifor


O Auditório da Biblioteca Central da Unifor lotou na última terça-feira (27), por ocasião do segundo Ciberdebates, promovido pelos alunos e professoras da disciplina Oficina em Jornalismo, do curso de Comunicação Social-Jornalismo.
O tema foi "Comunicação Integrada e as Redes Sociais" e teve como palestrantes Apolônio Aguiar, da AD2M Engenharia de Comunicação, Paulo Santiago, Avanz Soluções Digitais, Gabriel Ramalho, organizador do evente "Papo em Rede" e Lucas Mororó, da HD Mais Comunicação Interativa.
As redes sociais representam importantíssima ferramenta de sociabilidade no atual "mundo on line". A empresas, as organizações e até mesmo as pessoas estão se utilizando das redes sociais como instrumento de comunicação.
Apolônio Aguiar, o primeiro palestrante, enfatizou que "hoje a multimidialidade predomina na comunicação". Segundo ele, "as redes sociais são um potencial incrível para uma estratégia de comunicação das empresas, organizações e pessoas".
Paulo Santiago, da Avans Soluções Digitais, afirmou que "a mídia social hoje é tão presente que ela no Brasil é igual a futebol: todo mundo entende".
O mercado de comunicação, especialmente com a utilização das redes sociais, foi assunto abordado por Gabriel ramalho e Lucas Mororó. Eles citaram alguns "cases" para ilustrar o mercado da comunicação dentro das redes sociais.
O encontro foi intermediado pela aluna Camila Coelho.
O próximo Ciberdebates ocorre no dia 25 de outubro, a partir das oito horas, no auditório da biblioteca central da Unifor. O tema será "Copa de 2014: desafios de uma cobertura online". A entrada é franca e os que comparecerem receberão certificado.
É só aguardar e conferir.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Qual a importância da comunicação integrada?



O tema do 2° Ciberdebates "Comunicação Integrada e Redes Sociais" reuniu hoje (27) cerca de 140 pessoas no auditório da biblioteca da Universidade de Fortaleza (Unifor). O intuito dos alunos que organizaram o evento era mostrar como essas redes sociais que surgem a todo momento estão sendo utilizadas como forma de posicionamento estratégico no mercado. "Os debatedores vão mostrar cases de empresas públicas e privadas", explica Ivana Moreira, aluna de 7° semestre de jornalismo e integrante da equipe organizadora.

O evento contou com quatro debatedores. Apolônio Aguiar, da Ad2m, Paulo Santiago, da Avanz, Gabriel Ramalho, responsável pelo "Papos em Rede" e Lucas Mororó, sócio-proprietário da HD Mais. A mediadora Camila Coelho convidou o primeiro debatedor Apolônio Aguiar para iniciar o "bate-papo" entre a mesa e os alunos.

Muito bem preparado, Apolônio introduziu o assunto de forma didática e bastante enriquecedora. "A comunicação tem que ser integral, ela não pode atingir apenas um foco", explicou, ressaltando a importância que todos os funcionários, de qualquer empresa, devem ser ser integrados como um só. Segundo ele, hoje existem diversos canais de informações e é muito complicado, na maioria das vezes, encontrar o público correto para aquele tipo de produto. Com o exemplo de uma livraria que mapeia o que os clientes gostam através de um perfil, o jornalista fez questão de frisar a importância que a tecnologia tem para a comunicação.

Apolônio finalizou sua fala ressaltando a importância que o jornalista tem hoje de ser multifuncional. "Hoje em dia nós temos que ter múltiplos talentos, não é mais só escrever bem".

Paulo Santiago abordou os pontos fortes das redes sociais. Interagindo com o público do debate, ele comprovou que a maioria das pessoas que estavam presentes tinham algum tipo de perfil online. "Todo mundo tem, mas o segredo é saber como utilizar. A partir de um planejamento inicial, nós temos que atingir nosso objetivo. Também temos que saber ter cuidado, é uma ferramenta de duas vias", observa.

Ele também mostrou o case que faz parte do seu portfólio: a página do facebook da Prefeitura de Fortaleza. Paulo teve a oportunidade de mostrar na prática o que ele tinha tanto tinha falado: saber atingir o objetivo de quem te contratou.

Para Gabriel Ramalho é importante que exista uma unificação da comunicação institucional com a integrada. Segundo ele, isso pode ser bem difícil de acontecer já que existe um público bem diferente nesses dois tipos de comunicação, mas com a lógica de planejamento isso é possível. "Uma alternativa é trabalhar com diversos canais que juntos passem a mesma mensagem", explica.

Já Lucas Mororó teve a oportunidade de contar sua experiência dentro do histórico de empresas privadas. Ele afirmou que a comunicação digital permite que os clientes se tornem mais próximos da empresa. Como exemplo, Lucas teve oportunidade de citar o caso da loja multimarcas Anamac. "Com o planejamento e o direcionamento certo, nós atingimos mais de 30 mil acessos no blog institucional da marca".

Segundo ele, compartilhar é a palavra do século. "Com a comunicação digital é possível compartilhar o máximo de informações", finaliza.

Após a apresentação dos palestrantes, a mediadora abriu para as dúvidas e perguntas do público. Além da cobertura pelo blog, o debate foi todo transmitido via Ustream e o twitter @Ciberdebates esteve durante todo o evento interagindo com o público.

A aluna Raíssa Hilgenberg, do 5° semestre de jornalismo, ficou presente até o final do evento. Ela fez questão de frisar a importância do Ciberdebates como um evento fixo da Universidade. "Nós temos a oportunidade de ver como é na prática, acho muito interessante", afirma, se referindo aos diversos cases apresentados pelos palestrantes.



Não percam

O próximo Ciberdebates acontece na última terça-feira do mês de outubro, dia 25, a partir das 8h no auditório da Biblioteca. O tema que vai ser discutido é "Copa 2014: Desafios de uma cobertura online".



Créditos da foto: Eduardo Buchholz

Entendendo a Comunicação Integrada dentro das Redes Sociais











Satisfação, este foi o sentimento do público que assistiu ao segundo Ciberdebates do semestre, Comunicação Integrada e Redes Sociais. O evento levou cerca de 140 pessoas para assistir ao debate, e contou com a presença de Apolônio Aguiar (AD2M Engenharia de Comunicação), Paulo Santiago (Avanz Soluções Digitais), Gabriel Ramalho (organizador do evento“Papos em Rede”) e Lucas Mororó (HD Mais Comunicação Digital) como debatedores.


O que a comunicação integrada tem a ver com as redes sociais? Foi o que começou respondendo, de uma forma teórica e abrangente, o primeiro palestrante, Apolônio Aguiar. Segundo ele, as redes sociais há muito tempo já existem. No passado, só usávamos a rádio local, a 'rádio peão' (conversa entre os funcionários da empresa que organizavam campanhas, greves), a 'rádio calçada' (coloca notícias na ruas, antes das tecnologias) ou o boca-a-boca (que acontece quando, por exemplo, seu irmão lhe pede a opinião de um automóvel que ele está pensando em comprar). O motivo desse termo nos parecer novo, vem da junção da comunicação com as novas tecnologias, foi onde a internet deu a possibilidade de oferecer uma aproximação maior com os públicos das empresas, tanto externo quanto interno. Para Apolônio, “os meios se renovam, mas uma coisa não mata a outra, a TV não matou o rádio e as novas redes não vão matar a TV. Se você vê aos domingos no Twitter, tem ainda muita gente twitando o que está acontecendo no Faustão”.

O publico mudou completamente, não podemos mais diferenciá-lo pela cor, idade, sexo, afinal, “as pessoas hoje são fatiadas em inúmeros interesses e expressam tudo isso nessas novas mídias. Elas não são bonequinhas, não existe mais esses paradigmas e para as empresas isso é um desafio absurdo”. É onde aparecem as novas tecnologias se misturando para atender seus clientes, por exemplo, hoje a TV se uniu à Internet.


"Quem, aqui, tem Twitter? Melhor perguntar quem não tem”, foi assim que começou Paulo Santiago, que abordou pontos fortes das redes sociais. Para ele, todo mundo entende um pouco de mídias sociais, o profissional de comunicação se diferencia por entender e saber como utilizar delas. É preciso tornar o acesso mais atrativo. Ele deu o exemplo de uma empresa que usava do Twitter para se comunicar com o seu público, mas estava trabalhando de uma forma errada, pois só dizia bom dia, boa tarde, boa noite e vangloriava a sua empresa. Também deu o exemplo da Prefeitura de Fortaleza que usa o Facebook e, como comentou uma aluna na palestra, toda a página parecia “muito chata, monótona, sem imagem”. Foi preciso fazer uma transformação pra tornar o conteúdo mais atrativo, agora você não entra mais no mural da prefeitura, mas sim vai direto para uma página específica.


Para Gabriel Ramalho é preciso que haja uma unificação da comunicação integrada com a institucional, a interna e a mercadológica. É um desafio construir uma comunicação que seja entendida por todos, já que o público interno,misto e externo são diferentes entre si e, dentro deles, ainda há suas particularidades. Como o mesmo afirma, “Independente do público, minha mensagem deve ser única. Ela é única, mas os instrumentos de comunicação são bem diversificados”. Então, o jeito de se falar esta mensagem tem que ser diferente, “não é recomendável usar um discurso de twitter no Faceboock”.



Lucas Mororó contou um pouco da história da HD Mais, que desde o início teve a intenção de usar a comunicação integrada, “Se um cliente vem pra gente querendo fazer uma produção em VT e tá com pouco dinheiro, indico que ele utilize outras redes. Claro que é preciso fazer planejamento e consultoria, saber qual a dificuldade real do cliente e a nossa intenção é oferecer soluções à ele. Rede social é uma grande ferramenta hoje, não tem mais pra onde você correr”, Lucas confirma ao dizer que 90% dos seus clientes são captados pelo seu site.



O próximo ciberdebates terá como tema “Copa do mundo 2014: Desafios de uma cobertura online” e acontecerá no dia 25 de outubro, às 8h, no auditório da biblioteca da Unifor.

Vídeos - Ciberdebates Comunicação Integrada

Os vídeos da cobertura do 2º Ciberdebates do semestre, realizado em 27 de Setembro de 2011, com o tema Comunicação Integrada, estão disponíveis no nosso canal do youtube.

Playlist:

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Não perca o próximo Ciberdebates

Depois do sucesso do primeiro Ciberdebates, o segundo vem aí com Paulo Santiago (Avanz), Apolônio Aguiar (AD2M), Lucas Mororó (HD mais) e Gabriel Ramalho (Papos em rede). Será terça que vem, dia 27 de setembro, no auditório da biblioteca da Universidade de Fortaleza (Unifor). O evento começa às 8h da manhã e vai até às 11h. 

Você não vai ficar fora dessa, vai?



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cerca de 200 pessoas assitem o primeiro Ciberdebates


O primerio ciber debate da turma de Oficina em Jornalismo, aconteceu no último 30 de agosto apresentando o tema " O Jornalismo Cultural na Internet". O público de 200 pessoas dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propagando puderam partilhar das idéias dos debatedores Júlia Lopes, Dellano Rios e Diego Benevides acerca do assunto.
Júlia trabalha no jornal O Povo, no cadero Vida e Arte e conhece bem o que deve ser feito para que os fatos continuem interessando ao leitor e parecendo atuais, mesmo com a rapidez que o texto online exige. Ela cita como dicas uma narrativa que valorize detalhes, para atrair atenção para o texto e, a busca por um conteúdo diversificado que possa conquistar mais leitores. Diego Benevides, criador do site Cinema com Rapadura, mostrou-se um entusiasta com a idéia do site, hoje muito conhecido e acessado.
Dellano Rios, editor do Carderno 3, do jornal Diário do Nordeste, falou de maneira entusiasmada e conquistou os ouvintes. Mostrando-se apaixonado pela profissão e, especialmente pelo jornalismo cultaral, com que trabalha, ele falou de forma leve e compreensível sobre o ofício que tem suas dificuldades, mas que se mostra gratificante.
Os ciber debates acontecerão sempre no auditório da biblioteca e abordará temas que envolvam jornalismo e internet.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Participe você também.


                É isso ai pessoal ,esse foi apenas o 1º ciberdebates. Quem não pôde conferir fique atento, pois o próximo já está perto, acontece no dia 27 de setembro com "Comunicação Integrada e redes sociais".
               Antes de cada evento conversamos com alunas para saber da expectativa para o debate, uma das entrevistadas foi a acadêmica do curso de jornalismo Natanna Oliveira, que nos garantiu que participa de todos os ciberdebates. Faça que nem ela,sua participação é essencial para que continuem acontecendo eventos como esse na Universidade de Fortaleza.
              Uma das debatedoras , Júlia Lopes confessou pra gente da sua felicidade em voltar para  o local em que se formou e em saber que os alunos estão interessados em participar do evento.
              Mais dúvidas ou até sugestões vá até a nossa página do facebook e compartilhe com a gente.
              Toda a cobertura de fotografias e videos você pode conferir na página do facebook e do youtube.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Cobertura em stream disponível no Youtube

Os vídeos da cobertura do Ciberdebates realizado em 30 de Agosto já estão disponíveis no nosso canal do Youtube, Ciberdebates. A playlist inclui os vídeos gravados do stream ao vivo feito durante o evento (originais no nosso perfil do UStream, ciberdebates-unifor), além de outras entrevistas feitas com os debatedores e o público.


Vale a pena conferir!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Júlia Lopes: "Precisamos perder preconceitos"


A jornalista Júlia Lopes foi uma das convidadas da I Edição do Ciberdebates Unifor do semestre 2011.2. Graduada em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza, co-autora e ex-editora do site A preço de banana e repórter do caderno Vida & Arte do jornal O Povo, ela se juntou a Dellano Rios e Diego Benevides para discutir o tema “Jornalismo cultural na internet: possibilidaddes”.

Para Júlia, a internet é uma ferramenta maravilhosa, mas não deve impedir o jornalista de se debruçar sobre a história e fazer pesquisa de campo. “A internet ajuda a estabelecer nossa carreira, mas isso não vai ser feito se o trabalho offline também não for estabelecido, de olhar atentamente. Tem muita coisa que a gente dá uma voltinha no centro e pode encontrar”, explicou.

Ela acrescenta que a multiplicidade de ferramentas que a internet oferece também pode estimular o jornalismo cultural: “O twitter e o facebook também podem ser o lugar de fazer jornalismo cultural e que leve teu nome lá pra frente. Não só ele, mas também youtube, vimeo, tumblr... Você vai conseguir trazer a cidade e o seu nome pra rede”.

Júlia também ressaltou a importância de explorar mais as produções culturais locais. “É importante esse olhar direto, pro local, porque a gente tem muita produção de fora falando do que é daqui com mais propriedade do que a gente que tá aqui. A gente tem que olhar pra dentro da cidade”.

Para ela, também é importante lembrar que a internet democratizou mais as produções culturais, e que não podemos mais tentar influenciar o gosto do público. “A gente tem que perder preconceitos, o que é importante, o que é bonito, determinar do que o outro deve gostar”, concluiu.

Primeiro ciberdebates de Jornalismo

O primeiro Ciberdebates do curso de jornalismo da Unifor teve como tema "O Jornalismo cultural na internet". O evento aconteceu dia 30 de agosto no auditório da biblioteca e alunos do curso de Publicidade e propaganda também participaram do debate que teve um público de quase 200 pessoas. 


Os debates são realizados por alunos da disciplina de Oficina em Jornalismo e cada edição conta com um novo tema que envolve jornalismo e internet. Nesse primeiro momento, o evento teve a participação de Diego Benevides, Dellano Rios e Júlia Lopes, que palestraram e debateram sobre como o jornalismo cultural é feito na internet. 




A primeira a falar de suas experiências foi Julia Lopes, repórter do caderno Vida e Arte do jornal O Povo, que palestrou sobre "coisas essenciais para o jornalismo na internet", como ela mesma disse. Foi firme em falar que para ser feito jornalismo na internet é necessário a valorização da narrativa, transformando algo interessante de ler. Também ressaltou que atualmente, "o jornalismo é feito por várias pessoas, independente da profissão", com conteúdos que estimulam a participação das pessoas, com "um olhar de quem ta de fora". 


Julia falou da "parte ruim" do jornalismo na internet, que é "usar de imediatismo que logo se perde", mas sem esquecer de dizer que esse tipo de jornalismo é mais dinâmico. E por fim, deu dicas de como usar bem a internet para exercer a profissão de jornalista, citou o "youtube" como ferramenta de se fazer um jornalismo online, "trazendo seu nome para dentro da rede" e fazendo com que pessoas saibam de você, mas, sem esquecer de trabalhar "off-line", com leituras e buscando outros conhecimentos. 




Dellano Rios, editor do Caderno 3 do jornal Diário do Nordeste, foi importantíssimo para debater sobre o assunto. Antes de tudo, disse que para ser jornalista cultural ter ser apaixonado pela área, "eu sonhava em ser jornalista cultural, entrei para faculdade de Jornalismo já querendo ser um especialista no assunto". Falou que o jornalista cultural "tem que ter uma relação permanente com a cultura", sabendo onde obter a informação que quer, assim, ele vai ter uma "informação contínua". 




Ressaltou também, a valorização da memória "coisa que a internet não tem", da relação com o online e o off-line, como também comentou Júlia Lopes e dos riscos que o jornalismo cultural envolve. Dellano disse que "uma das grandes vantagens do jornalismo na internet é o discurso e o que está escrito nele". Um momento importante de sua palestra foi quando disse que "hoje o furo na internet não existe, pois rapidamente a informação de espalha" entrando no questionamento sobre informações que são apenas "copiadas", sem serem mais questionadas e confirmadas. E terminou sua fala dizendo que "temos que investir na militância na internet, para não se omitir opiniões e posicionamentos. 







E encerrando o ciclo de palestras, Diego Benevides fundador do site "cinema com rapadura", falou um pouco como é feito cultura na internet. Disse que é "importante saber como colocar a informação", na internet tem que criar algo novo sempre "para não cair na mesmice". Deu dicas para quem tem ou quer criar blogs, dizendo que "o maior desafio é manter, dica, atualize todos os dias", ressaltando que o público que sempre algo novo.



















Depois do fim das palestras, o público fez perguntas para os palestrantes que geraram um "certo" debate, respondendo assim de forma conveniente e passando um pouco de suas experiências e sua opiniões para o público que tinha como maioria, estudantes de Jornalismo.
















Por Taís Mont'Alverne

“Eu faço questão de trazer minhas turmas"

Dellano Rios, Júlia Lopes e Diego Benevides debateram sobre o fazer Jornalismo Cultural

“Importante e original”, assim definiu a professora de Sociologia, Angela Julita, o primeiro Ciberdebates do semestre. O evento realizado terça-feira (30) lotou o auditório da biblioteca da UNIFOR. Cerca de 200 alunos ouviram Diego Benevides (editor-chefe do site Cinema com Rapadura), Júlia Lopes (repórter do caderno Vida e Arte do jornal O Povo) e Dellano Rios (editor do Caderno 3 do Diário do Nordeste) levantarem questões sobre “Jornalismo Cultural na internet e suas possibilidades”.


O sucesso de público comprova a consolidação do projeto da disciplina de Oficina em Jornalismo. E o sucesso com certeza deve-se, em grande parte, ao apoio dos demais professores. “Eu sempre faço questão de trazer minhas turmas. Eu acho que é um momento interessante de contato com o mercado” ressaltou a professora de Jornalismo Janayde Gonçalves. Ela que no semestre anterior participou como palestrante do tema “Assessoria On-line”, acredita que além de contribuir para o conhecimento e contato do estudante com os profissionais atuantes no mercado, o Ciberdebates também é uma grande chance de aprofundamento para os professores. “Enquanto professor orientador é interessante a gente estar na mesa para mostrar o que a gente está pesquisando, o que está encontrando de novo. É interessante porque a gente discute aqui no campo da teoria, no campo da experimentação, o que está sendo feito de prática, por isso eu acho relevante.”

Angela Julita, assim como Janayde e os professores Jocélio Leal, Glauber Filho e Aderson Sampaio, também fez questão de liberar seus alunos para acompanhar o evento.  Para ela esse tipo de iniciativa oferece autonomia ao estudante, uma vez que a palestra é organizada pela própria turma da disciplina de Oficina em Jornalismo. Além disso, oferece conhecimento prático fundamental para o aprofundamento nas questões teóricas abordadas em sala. “Eu acho importante e original os alunos assumirem essa coordenação porque é uma experiência que eles tão aprendendo. O aluno tem que se apropriar desse saber e não apenas ficar quieto, passivo, na sala de aula ouvindo o que o professor diz.” E completou com muito entusiasmo, antes mesmo do início da palestra “estão de parabéns!”.

Quem perdeu, pode conferir o vídeo:



Por: Renata Frota