segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ciberdebates 2011

O ciclo de debates do ciberdebates encerrou seu ciclo nesse semestre 2011.1 com grande sucesso. Neste semestre, os debates apresentaram 4 temas de grande importância a área do jornalismo de forma geral. O primeiro debate foi batizado de “Assessoria Online: redes sociais, imagem e política”, o segundo debate teve como tema “Jornalista multimídia: tendências das novas tecnologias”

ja ó terceiro tratou sob o tema “Jornalismo Colaborativo – Dividindo o poder da notícia”,

e por último, para encerrar o ciclo de debates “Jornalismo móvel”.

Todos os encontros contaram com grandes nomes do jornalismo já atuantes no mercado de trabalho cearense, como: Marcelo Bloc, Erivaldo Carvalho, Beto Almeida, Kelvia Ribeiro, Reginaldo Aguiar, Michel Victor, Vasco Furtado, Rodrigo Coifman, Marília Rocha dentre outros. Com exceção do último debates, todos os outros tiveram transmissão ao vivo pelo site justintv (http://pt-br.justin.tv),

twitter (@ciberdebates) e,

blog (http://ciberdebatesunifor.blogspot.com).

A divulgação do evento contou com a ajuda de redes sociais como facebook (Ciberdebates Unifor) twitter (@ciberdebates) e cartazes.

O evento foi totalmente organizado pelos estudantes da disciplina de webjornalismo com a ajuda de suas professoras. Pode-se dizer que o objetivo dos debates foi alcançado, que dentre vários, era fazer com que os alunos organizassem um evento de grande porte, como também fazê-los usarem as novas ferramentas de comunicação da web, além de discutir com professores, alunos e a quem mais interessasse, as várias faces que o jornalismo ganhou.

Erros existiram, em alguns momentos a divulgação não foi a melhor possível, como também pode ter faltado em alguns momentos um pouco mais de jogo de cintura dos alunos que conduziram o evento, mas tirando uma média dos quatro debates, pode-se dizer que foi um verdadeiro sucesso!

Para quem perdeu os debates deste semestre, só resta esperar o ciclo do próximo semestre (2011.2), onde espera-se o mesmo sucesso dos ciberdebates anteriores.

Ciberdebates - Opinião
A formação do jornalista continua tão imprescindível como antes

Por Jayne Coelho


O segundo ciclo do Ciberdebates, encerrado na última terça-feira, 11, foi marcado pela discussão do papel do jornalista atual diante dos novos aparatos tecnológicos, onde foram abordados os mais variados temas, como Assessoria Online, Jornalismo Multimídia, Jornalismo Colaborativo e Jornalismo Móvel. Com uma média de mais de 100 pessoas em cada evento, todos exercitaram diferentes papéis, fazendo com que os debates fossem bem produtivos e interativos.

Nomes como Janayde Gonçalves, Marcelo Bloc, Reginaldo Aguiar e Rodrigo Coifman, fizeram parte da bancada de convidados, onde foram discutidos diferentes aspectos da presença de inúmeras tecnologias para o exercício jornalístico. A Internet não só está mudando os modos de acesso à informação pelos usuários, o modelo de comunicação tradicional, a economia mundial e as empresas de comunicação, mas também o perfil do jornalista.

Diante dessa nova realidade, as exigências profissionais e técnicas em relação aos jornalistas também são modificadas. Antes, o jornalista deveria ser especializado em áreas específicas, agora deve ser multimídia, ou seja, trabalhar com todos os meios e interpretar a informação para colocá-la à disposição de forma inteligente e criativa.

Com a introdução dessas novas mídias, os profissionais da comunicação tiveram que se adaptar às exigências do mercado e passar por transformações de produção e conhecimento. E à medida que esse ambiente foi se ampliando, aumentou também a participação do público, que passou de receptor a emissor, favorecendo, muitas vezes, na divulgação das notícias. O diferencial do jornalista será, portanto, no que diz respeito à moderação e hierarquização dos fatos gerados nos mais distintos pontos da rede.
Em análise ao ciclo dos quatro Ciberdebates, podemos concluir, que mesmo diante de tantos aparatos tecnológicos, e possíveis ameaças ao jornalismo tradicional, a formação do jornalista continua tão imprescindível como antes. Abaixo, alguns clicks que marcaram os Ciberdebates de 2011.

Ciberdebates 2011.1 - Resumo geral




Neste semestre (2011.1) o ciclo de Ciberdebates trouxe temas relacionados às novas tecnologias para o campo jornalístico. No primeiro debate, que aconteceu dia 12 de abril sobre “Assessoria online”, tivemos como convidadas a professora da disciplina de Assessoria de Comunicação, Janayde Gonçalves; a sócia-diretora da Caramelo Comunicação, Karoline Ximenes e a assessora de imprensa da Prefeitura de Fortaleza, Gecíola Fonseca.

Assessoria On line
Na ocasião, foram discutidas as novas possibilidades para o papel de assessor de imprensa, como a assessoria online está cada vez mais se integrando a essa área. A questão das mídias sociais como complemento para o trabalho de assessoria também foi bastante pautado, exemplos como o de Gecíola Fonseca, que além de ser assessora da Prefeitura de Fortaleza, também é responsável por alimentar as mídias sociais da mesma. A jornalista afirma que o twitter é uma ferramenta importante para o relacionamento da prefeitura com a população fortalezense, que constantemente envia dúvidas ou reclamações, por exemplo.
Já Janayde Gonçalves abordou o tema de uma forma mais técnica, falando sobre os avanços tecnológicos e exemplificando alguns cases de sucesso. Por último, Karol Ximenes falou um pouco sobre a empresa de comunicação Caramelo, a rotina de assessor e demais atividades feitas em agencias de assessoria.

O segundo Ciberdebates, que aconteceu dia 26/04 contou com a presença dos jornalistas os jornalistas Marcelo Bloc, editor do portal Verdes Mares; Beto de Almeida, coordenador do portal Cnews; e Erivaldo Carvalho, editor executivo do O POVO, afim de discutirem sobre “Jornalismo multimídia”.
Os assuntos discutidos foram a nova rotina do jornalista, questões como precarização da profissão, salário do jornalista e a possível acomodação dos profissionais em relação às facilidades da internet.

Jornalismo Multimídia
Para o tema “Jornalismo colaborativo”, contamos com os jornalistas Reginaldo Aguiar, editor e apresentador da TV Jangadeiro (@reginaldoaguiar), Michel Victor, coordenador de mídias sociais do Jornal O Povo (@michelvictor) e Kélvia Ribeiro, repórter da TV Verdes Mares (@kelviaribeiro).

Jornalismo Colaborativo

Neste dia (03/05) tivemos o recorde de público e vimos uma grande discussão sobre o assunto, com intensa participação da platéia. Os principais temas discutidos foram a colaboração do público na elaboração de pautas, o cuidado que os jornalistas devem ter na checagem das informações e a facilidade que as mídias sociais estão proporcionando para fazer acontecer essa colaboração.

Para finalizar o ciclo de discussões, tivemos o tema “Jornalismo Móvel”, com o doutor em Inteligência Artificial e professor da Unifor, Vasco Furtado; do analista de sistema e negócios do Sistema Verdes Mares, Rodrigo Coifman; e da editora de projetos especiais para web do Portal O Povo Online, Marília Rocha.

Jornalismo Móvel
Para o tema, foram abordados assuntos como as novas possibilidades que o jornalista pode ter com o avanço de ferramentas e aparelhos aptos a fazer coberturas, entre outras funções midiáticas.
A mobilidade jornalística é uma tendência nova no mercado, pois o público já exige essa urgência de notícias. Por exemplo, grandes eventos não podem mais demorar um dia para ser divulgada a cobertura, o novo padrão midiático pede que todas as informações sejam passadas em tempo real e cada vez mais os profissionais têm que se adaptar a essa realidade.
Outra tendência citada por Vasco Furtado foram os mapas colaborativos, que são mapas online onde todos os usuários podem ter acesso a informações como por exemplo, do trânsito na cidade, denúncias, crimes, entre outros.
Por fim, discutimos sobre a readaptação dos profissionais para atender a essas novas plataformas.

Texto: Patrícia Mendes.

domingo, 15 de maio de 2011

Jornalismo em movimento

O último ciberdebate do ciclo teve o tema “Jornalismo Móvel - Desafios e Aplicações", com a presença de Vasco Furtado (professor de computação da Universidade de Fortaleza e doutor em Inteligência Artificial pela Universidade de Marseille, Marília Cordeiro (jornalista e editora de Projetos Especiais no O Povo Online) e Rodrigo Coifman (analista de sistemas do Sistema Verde Mares).
 Rodrigo Coifman defende que atualmente, pensar em jornal é pensar em dispositivos móveis e que a experiência de cada profissional é diferente e agrega valores importantes para o exercício da profissão. O que todos fizeram questão de deixar claro é que a experiência com jornalismo móvel é necessária, no entanto o mais importante é saber produzir conteúdo jornalístico de qualidade. Um jornalista sem experiências em mídias digitais pode aprender a usar os dispositivos e executar muito bem a função dentro das redações.
Coifman disse também que com o advento de novos meios de produção e disseminação de conteúdo, todo mundo passa a ser emissor e receptor, relação necessária. Por isso, o cuidado com as informações passa a ser redobrado para garantir a qualidade e a veracidade dos fatos. Esse trabalho de checar o que vem das ruas garante a credibilidade do veiculo de informação e mantém os laços entre jornal e leitor.
O professor Vasco Furtado é autor do livro Tecnologia e Gestão de Tecnologia na Segurança Pública e lançou o WikiCrimes  e falou do projeto que visa dar transparência às informações criminais e permite o mapeamento colaborativo de crimes na web – experiência de mapas colaborativos para aproximar a população do poder público.
“Informação sem colaboração é uma via de mão única. A colaboração serve para balizar e atingir o maior número de pessoas”, explica Coifman sobre os novos rumos da comunicação: colaboração por meio de diferentes dispositivos móveis.

sábado, 14 de maio de 2011

A importância do debate no meio acadêmico




O modelo tradicional de transmissão de conhecimento usado nas Universidades revela insuficiências. A grade de ensino não consegue suprir todas as necessidades para a qualificação que o mercado exige do profissional, por isso da importância de levar até os alunos a realidade do que acontece no mercado por meio do debate com profissionais da área.

Durante o primeiro semestre de 2011, o curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza apresentou, por intermédio da cadeira de Webjornalismo, o projeto Ciberdebates em que profissionais do jornalismo debateram com os alunos sobre diversas áreas de atuação do jornalismo.

Temas como “Assessoria online - Redes sociais, imagem e política”, “Jornalista multimídia: tendências das novas tecnologias”, “Jornalismo colaborativo - Dividindo o poder da notícia” e “Jornalismo móvel levaram reflexões práticas e teóricas para os alunos que além de ouvintes foram coorganizadores das palestras ao lado das professoras Joana Dultra e Adriana Santiago.

Foram abordados questões relacionadas ao uso da internet, das novas tecnologias, da multifuncionalidade do jornalista e das novas necessidades do público.Por meio desse projeto os alunos tiveram contato com profissionais gabaritados do mercado e puderam aprender com suas vivências.

Mobilidade: um novo desafio



“Jornalismo móvel: desafios e aplicações”, este foi o tema discutido no ultimo debate do ciclo do projeto Ciberdebates, promovido pela cadeira de Oficina em Jornalismo. Marcelo Glacial (webdesigner e coordenador de desenvolvimento web no Portal Verdes Mares),Vasco Furtado (professor de computação na Universidade de Fortaleza) e Marília Cordeiro (jornalista e editora de Projetos Especiais do site O Povo Online) apresentaram os pontos positivos e negativos desta tendência.

As possibilidades de o jornalista dar furos de reportagens, a instantaneidade na divulgação de uma notícia, as facilidades de capturar os fatos, são algumas das vantagens citadas pelos debatedores que contribuem para p exercício do jornalismo diário. Por outro lado, foi ressaltado que o jornalista terá de se adaptar às exigências que estas “facilidades” possuem, e provavelmente ele fará o trabalho, antes dividido entre vários profissionais (fotografar, filmar, redigir...) e continuará sendo remunerado com o salário de um só profissional.

Ao responderem às perguntas da platéia, os convidados falaram sobre a democratização da informação, que foi posta em xeque, sob a afirmação de que a tecnologia não abrange toda a população; sobre a relação de complementaridade entre as mídias, já que em poucos caracteres não se pode detalhar um acontecimento, e diante deste fato, foi afirmado que essas novas tendências, de transmissão de informação por dispositivos móveis se complementam. Por exemplo, você pode receber em seu smartphone a seguinte notícia: “Projeto insere fiscais externos em provas da OAB”, e se este for um assunto de seu interesse, você poderá acessar a internet, ou assistir a um jornal, para entender e aprofundar a assunto. Dessa maneira o receptor pode ir diretamente àquele tema, o que acaba se tornando mais um desafio para o “jornalista multimídia”, o de conquistar o receptor em poucas palavras.

Assim foi finalizado, neste semestre, o projeto Ciberdebates, que ocorre de seis em seis meses na Universidade de Fortaleza. Foi um evento totalmente organizado e executado por alunos do curso de Jornalismo, e orientado pelas professoras Joana Dutra e Adriana Santiago.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ciberdebates: renovações e crescimento


O ciclo de debates realizado pelos alunos da disciplina de Oficina em
Jornalismo vem crescendo e trazendo boas novidades. Este ano, foram
quatro Ciberdebates, que, apesar de terem acontecido no Auditório da
Biblioteca da Unifor, não foram vistos apenas lá. Três deles foram
transmitidos ao vivo pelo Justin.tv. Infelizmente, um problema com a
conexão do campus impediu a última exibição.

Quem acompanhou o twitter do evento durante as discussões, teve a
oportunidade de receber as informações mais importantes citadas pelos
palestrantes convidados e enviar perguntas a eles. A estratégia do
evento ao dar maior chance de participação ao internauta é mostrar, na
prática, a temática abordada pelos debates. Novas ferramentas e novas
formas de apurar, construir e acessar a notícia, mas, também, novos
desafios. Sim, desafios! As novas tecnologias estão a serviço das
funções dos jornalistas, mas também demandam o conhecimento necessário
para que estes novos recursos sejam bem utilizados.

Com os temas "Assessoria On-line", "Jornalista Multimídia",
"Jornalismo Colaborativo" e "Jornalismo Móvel", o evento reuniu
professores, jornalistas, assessores de comunicação e profissionais
ligados ao webjornalismo. Segundo a professora Joana Dutra, em alguns
momentos, o evento se assemelhava ao modelo de um talk show. É que a
realidade do mercado de trabalho diante dessas novas tendências e as
experiências vividas por estes profissionais interessa (e muito) os
estudantes de comunicação.

Jornalismo móvel e a vida virtual

Por Bruno Barbosa e Mhahyara Valente

Na ultima terça (10), aconteceu o quarto e último Ciberdebates deste semestre. Com o tema “Jornalismo móvel: desafios e aplicações”, o evento contou com a participação do doutor em Inteligência Artificial e professor da Unifor, Vasco Furtado; do analista de sistema e negócios do Sistema Verdes Mares, Rodrigo Coifman; e da editora de projetos especiais para web do Portal O Povo Online, Marília Rocha.

A utilização de tecnologias móveis digitais na produção jornalística possibilita ao repórter ser multifuncional, pois ao mesmo tempo em que captura as imagens, ele pode fazer uma narração em tempo real ou simplesmente enviar para a redação vídeos, áudios, imagens e textos. Há dez anos no Sistema Verdes Mares, Rodrigo Coifman afirma que os jornais precisam se adaptar as especificidades de cada qualquer plataforma, como por exemplo, a captação de conteúdo para internet, produção de vídeo e criação de ferramentas. Outro tema abordado foi à produção de conteúdo para tablets e smartphones, que a cada dia vêem se consagrando como a nova tendência do mercado.

Sobre os desafios e as aplicações do jornalismo móvel, nossa equipe conversou com Rodrigo. A seguir você confere a resposta dele sobre alguns questionamentos a cerca do tema do ciclo de palestra.

Ciberdebates: A mobilidade jornalística é uma tendência ou já é uma realidade?

Ciberdebates: Algumas plataformas ainda são muito caras. Sendo assim, você acha que a produção de conteúdo é restrita a uma camada tida como elitizada, ou os meios de comunicação procuram atingir todos os públicos?


Ciberdebates: O Diário do Nordeste implementou a mais ou menos seis meses o QR code. Como você avalia essa implementação e o retorno por parte do público?

Ciberdebates: Atualmente o Diário do Nordeste encontra-se nas principais plataformas virtuais, qual é o próximo passo?

Retrospectiva
Fruto da disciplina Oficina de Jornalismo do curso de Jornalismo da Unifor, toda a organização e produção do Ciberdebates é realizada pelos alunos da cadeira com a orientação das professoras Adriana Santiago e Joana Dutra. Nesse semestre, o ciclo de palestras teve como tema: “Assessoria online - Redes sociais, imagem e política”, “Jornalista multimídia: tendências das novas tecnologias”, “Jornalismo colaborativo - Dividindo o poder da notícia” e “Jornalismo móvel: desafios e aplicações”.

Saiba mais...
Dois termos discutidos pelos convidados foram QR Code e Foursquare. Rodrigo Coifman considera que o QR Code veio para servir como acompanhamento de uma matéria ou mesmo como forma de atualização do conteúdo. Confira abaixo uma breve explicação sobre os dois termos:

O Foursquare é uma rede social que permite ao usuário indicar onde está. Por meio de um aplicativo no celular, a pessoa pode recomendar ou não o local, que pode ser um restaurante por exemplo. Para cada lugar frequentado pelo usuário, ele acumula pontos que geram dois rankings de classificação: um no qual o usuário participa com sua rede de contatos; e outro que ele partipa com todos os usuários da cidade.

Já o Quick Response Code, mais conhecido por QR code, é um código de barras bidimensional, lido por programas específicos e instalado em aparelhos celulares com câmera. O código é constituído por módulos dispostos em um quadrado com fundo branco. A informação codificada pode ser uma foto, texto ou vídeo.

Debates sobre o novo jornalista

Novos desafios, novas ferramentas e novas demandas da prática jornalística. Nos meses de abril e maio, uma série de debates transmitidos pela internet foram realizados pelo Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza. O projeto "Ciberdebates" levou para a biblioteca da Unifor profissionais jornalistas e de comunicação que compartilharam suas experiências com os alunos do curso e interessados sobre as novas tecnologias que estão a serviço da informação.

Foram abordados as temáticas "Jornalismo Móvel", "Jornalismo Colaborativo", "Jornalista Multimídia" e "Assessoria On-line", com debatedores de importantes veículos de comunicação local, como o Sistema Verdes Mares, Jornal O Povo, Tv Jangadeiro, Diário do Nordeste além de profissionais de assessoria de empresas como a Caramelo, Dégagé, da Prefeitura de Fortaleza e professores da Unifor.

Os palestrantes trouxeram para os debates a realidade do mercado de trabalho: os desafios de se trabalhar com a internet, a dificuldade de avanço técnico dos jornalistas com as novas tecnologias e a constante tentativa das redações de se adaptarem a demanda dos internautas que consomem notícia.

Os debates também foram importantes para esclarecer dúvidas sobre os novos termos utilizados pelos profissionais devido ao avanço da cobertura jornalística online, além das novas ferramentas presentes na internet, como blogs, mídias sociais, mapas colaborativos e etc. Os estudantes de comunicação compreenderam ainda que apesar da evolução tecnológica, a formação acadêmica e a apuração técnica do jornalista ainda são imprescindíveis para o sucesso do profissional.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Entrevista com Kélvia Ribeiro

Por Elaine Quinderé e Felipe Macedo

No Ciberdebates onde o tema tratado foi “Jornalismo Colaborativo", um dos componentes da banca foi a jornalista da TV Verdes Mares, Kélvia Ribeiro.

Kélvia foi quem deu início ao debate e durante todo o evento a jornalista pontuou questões em que o jornalismo colaborativo é favorável ou não. A TV Verdes Mares faz uso dessa nova prática onde os expectadores participam do fazer jornalismo, mas ela destaca durante toda sua explanação que essa participação do público é bastante positiva e que, no dia a dia de uma redação, é necessário sempre inovar, procurar novos canais e novas fontes.

No entanto, a jornalista ressalta que todo esse material enviado pelos expectadores deve quase que passar por um processo de triagem: a checagem da veracidade dos fatos, análise da notícia e a edição são fundamentais nesses momentos.

É válido lembrar que essa busca por novas notícias e novas fontes, por meio da atuação da comunidade, não substitui o papel do jornalista.



sexta-feira, 6 de maio de 2011

Jornalismo colaborativo - visão de Michel Victor

Por Tatiana Pavarino

Jornalismo colaborativo, também conhecido como "jornalismo cidadão", é a prática de pessoas sem formação jornalística ajudarem na construção de uma notícia. Com o avanço da internet, esse tipo de auxílio cresce cada vez mais. Principalmente, com as mídias sociais, onde é possível ter acesso facilitado sobre o que as pessoas estão comentando.



O 3º Ciberdebate, organizado pela disciplina de Oficina em Jornalismo, trouxe os seguintes convidados para debater sobre esse tema: a chefe de reportagem da TV Verdes Mares, Kélvia Ribeiro, o coordenador de mídias sociais do grupo O POVO, Michel Victor, e o editor chefe e apresentador do jornal da Jangadeiro, Reginaldo Aguiar.



Michel afirmou, logo no início, que o jornalismo colaborativo não faz com que o próprio jornalismo perca a essência. "O jornalista tem que continuar sendo ético e trabalhar com muita apuração", defende.



Michel, que trabalha nessa área há 3 anos, atenta para o fato de que por trás da fala, há um ser humano que, por sua vez, possui algum interesse em repassar a informação. Ele explica que é por esse motivo é que o jornalista deve checar quantas vezes for preciso para que não seja repassada uma informação falsa.



Durante o debate, Michel explicou como funciona o esquema de mídias sociais no O POVO e, por fim, disse que não avalia o jornalismo colaborativo como bom ou ruim. "É algo que está apenas começando. Ele tá em construção e ainda tem muito o que crescer", finaliza.


O próximo Ciberdebates ocorrerá no dia 9 de maio, próxima terça-feira, e trará o tema Jornalismo Móvel.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Debate reflete experiência com o jornalismo colaborativo





Jornalismo colaborativo, ou cidadão é o termo usado para designar uma nova tendência no fazer jornalístico em que o público passa de expectador a emissor ativo, participando da construção da notícia por meio do envio de informações privilegiadas, fotos ou vídeos .
Com esse tema o 3º ciberdebate do ciclo, na última terça-feira (03), recebeu nomes de referência do jornalismo cearense como Kélvia Ribeiro, chefe de reportagens da TV Verdes Mares, Michel Victor , coordenador de mídias sociais do Povo e Reginaldo Aguiar editor chefe e apresentador do jornal da jangadeiro, para formar a banca e debater com os alunos.
A participação do Jornalista Reginaldo Aguiar da TV Jangadeiro foi marcada pela segurança e domínio nas respostas. Mesmo treinando por meio de várias atividades a prática do jornalismo colaborativo, Reginaldo Aguiar afirma que não conhecia o termo já que está desligado da academia, por isso da importância de debater esses temas com universitários, confirma.
O jornalista da Jangadeiro apresentou duas práticas desse jornalismo colaborativo adotado pela TV jangadeiro. A primeira foi durante o período das chuvas, quando a população ligava denunciando pontos de alagamentos freqüentes e as equipes se dirigiam até o local para checar , o segundo durante o tsunami no Japão em que pessoas passavam várias informações para a emissora via twitter.
Reginaldo falou ainda da importância dessa prática para o relacionamento entre empresa e público, afirmando que essa prática cria laços mais fortes e fieis “ As empresas encontraram nisso uma forma de gerar relacionamento e fidelidade com o público. É bacana esse caminho”, reflete.
Algumas dúvidas em relação ao empobrecimento da matéria ou a desvalorização do profissional da área foram levantadas durante o debate, em contra ponto Reginaldo esclareceu que o papel do jornalista não é apenas receber a mensagem, é preciso checá-la vê os diversos “outros lados” da notícia e que por traz dessas matérias enviadas pelo público sempre há um produtor mediando essa participação.
Em resposta a um questionamento da professora Adriana Santiago se o jornalismo cidadão não é a velha fonte Reginaldo reflete ,“O jornalismo colaborativo é o que sempre chamamos de fonte, o formato dessa relação é que mudou o público gera conteúdo e nós temos que nos adaptar a essa tendência. Essa prática é um caminho sem volta, depois que se abre essa porta, depois que se permite que o público participe seremos mais cobrados” , finaliza.

Jornalismo Colaborativo

Assistido por quase 120 pessoas, o terceiro Ciberdebate, com o tema “Jornalismo colaborativo – dividindo o poder da notícia” contou com a presença de grandes nomes do jornalismo: o coordenador de mídias sociais do Jornal O Povo, Michel Victor (@michelvictor), o editor e apresentador da TV Jangadeiro (@reginaldoaguiar), e a repórter da TV Verdes Mares, Kélvia Ribeiro (@kelviaribeiro).

Ao falar sobre a colaboração dos telespectadores na composição da notícia, Kélvia Ribeiro alertou os futuros jornalistas no que diz respeito ao cuidado com o lixo eletrônico: O jornalismo colaborativo é uma corrente do jornalismo, mas deve-se ter cuidado com as informações falsas. Quando questionada a respeito da permanência do jornalismo de redação em oposição ao jornalismo colaborativo e o papel do jornalista profissional, Kélvia afirmou que apesar de contar com a ajuda do público, o papel do jornalista é fundamental, principalmente na hora da apuração dos fatos, já que nem todas as informações recebidas correspondem à realidade, e que a qualidade de uma informação depende, quase que inteiramente, da redação responsável por prepará-la. O jornalismo se reinventa sempre, e o jornalismo ‘tradicional’ não vai acabar por conta do jornalismo colaborativo.

Kélvia Ribeiro relatou que uma forma muito recorrente, ainda, de participação do público é através de cartas, vindas, principalmente do interior do estado, mas que também a redação conta com uma central exclusiva para a recepção de informações.

O terceiro Ciberdebate (@ciberdebates) mostrou a relação de complementaridade entre o jornalismo colaborativo e o jornalismo “tradicional”, o que animou os alunos do curso. E na próxima terça-feira (10/05) haverá o encerramento do ciclo de debates do semestre com o quarto Ciberdebate, que tem como tema “Jornalismo móvel”. Será no auditório da biblioteca da Universidade de Fortaleza, às 8h da manhã. Não perca!

O impacto das novas tecnologias na produção jornalística


Por Eva Cardoso e Helton Amâncio

O segundo ciclo do ciberdebates com tema "Jornalismo Multimídia'', contou com a presença do jornalista Erivaldo Carvalho, formado pela Universidade Federal do Ceará, atualmente editor executivo do Portal o Povo OnLine. O tema pertinente na discussão entre os debatedores foi o impacto das novas tecnologias na atividade jornalística tornando-se cada vez mais importante a formação do jornalista enquanto estudante. "Existe oportunidade e demanda para quem está disposto a encarar os desafios da profissão, lembrando que a tecnologia não é o mais importante, se ater só a ela pode ser um mal caminho, o mais importante é a formação humana que é para sempre" defendeu Erivaldo.

Segundo o jornalista, as Universidades não estão preparadas para formar bons profissionais para atuarem na web, isso dificulta a atuação desse novo jornalista multimídia, que além do conhecimento de mundo, precisa dominar as exigências das novas tecnologias. Para ele, a popularização das mídias sociais facilitam o trabalho do jornalista, permitem agilidade no ponto de vista de buscas das fonte e de informações para as pautas. Erivaldo afirmou ainda que o fazer jornalístico é algo apaixonante, mas que precisa ser conhecido de perto.

Para quem quer saber mais sobre o que rolou no ciberdebates é só acompanhar pelo twitter : www.twitter.com/ciberdebates

2º Ciberdebate

O jornalista do Portal Verdes Mares, Marcelo Bloc, foi um dos participantes do 2º Ciberdebate que aconteceu na terça feira, dia 26/04, no auditório da biblioteca da Unifor. Essa não foi a primeira vez que Marcelo participou do Ciberdebates. No vídeo abaixo veja o que ele disse sobre a evolução que o evento teve nas últimas edições.



Jornalistas Antenados


Com a rápida difusão das mídias digitais tanto a sociedade quanto as profissões tiveram que mudar para se adaptar a essas novas tendências de mercado. O jornalismo multimídia reflete essa transformação sofrida na profissão. Tanto os profissionais quanto os donos das empresas de comunicação estão tentando se adaptar ao que parece natural para as novas gerações.

As universidades também têm discutido efetivamente esse assunto com seus acadêmicos. Na última terça-feira dia 26 alunos da Unifor apresentaram o segundo ciberdebate da série com o tema: Jornalismo multimídia as tendências da nova tecnologia, em que foram discutidos de que maneira é possível se preparar para potencializar o uso dessas novas mídias e como o profissional deve reagir a sobrecarga de trabalho que muitas empresas de comunicação os expõem.

Um dos temas mais polêmicos abordado foi a questão da facilidade das novas mídias, como o twitter, ajudar o jornalista na busca de fontes. Nesse momento a professora Joana Dutra da Universidade de Fortaleza, levantou uma discussão sobre a legitimidade de se conseguir fontes pelo twitter, houve o questionamento de essas mídias estarem dando abertura para o surgimento do jornalismo sentado. Grande parte dos palestrantes presentes afirmou que esse método é legítimo. Na ocasião Marcelo Bloc do Portal Verdes Mares afirma que esse método repete o que é feito nas redações com a vantagem da rapidez


A respeito do fácil acesso a tecnologia como celulares 3G, se isso tem facilitado ou mudado algo na produção de notícias dos jornais, concluiu-se que mesmo com a expansão de celulares, Ipods e Ipads, sempre mais modernos, as empresas jornalísticas não fornecem esse equipamento para os profissionais, que acabam ou aderindo a um “VC repórter” , onde o expectador cobre um fato com seu aparelho moderno e o jornalista completa a notícia com seu maquinário minutos ou horas depois.

Por dois motivos as redações estão aderindo aos métodos de interação com o leitor, pela falta de equipe e pela necessidade de economia em equipamentos e jornalistas por parte dos veículos de comunicação.

Nesse contexto surge a necessidade da formação e especialização do profissional de jornalismo de se atualizarem para as novas tecnologias e mídias digitais no ambiente universitário e posteriormente nas especializações. Segundo Marcelo Bloc a instantaneidade e rapidez, das notícias nas mídias digitais, atrapalham o aprofundamento da notícia, mas não quer dizer necessariamente que a notícia tenha que vir a ser pobre ou inacabada.

Cidadão é parte ativa na construção de notícias

Por Bruno Barbosa, Deborah Milhome, Filipe Dias e Mhahyara Valente


Na última terça-feira, o terceiro Ciberdebates abordou o tema “Jornalismo colaborativo – dividindo o poder da notícia” e teve como convidados Reginaldo Aguiar, editor e apresentador da TV Jangadeiro (@reginaldoaguiar), Michel Victor, coordenador de mídias sociais do Jornal O Povo (@michelvictor) e Kélvia Ribeiro, repórter da TV Verdes Mares (@kelviaribeiro).


A palestra iniciou com os convidados falando sobre a participação popular. Kélvia Ribeiro afirmou que a emissora recebe em média 100 e-mails por dia de telespectadores, além das cartas, que ainda é uma ferramenta comum na redação, vinda especialmente do interior do Ceará. Em relação à participação do público, Michel Victor considera que o jornalismo colaborativo funciona como um termômetro para saber o que os telespectadores estão pensando e reforça o caráter de emissor ativo de informações, pois muitas vezes, ele acaba pautando os veículos de comunicação. Já Reginaldo Aguiar ressaltou que a informação é uma matéria-prima bruta que passa por todo um processo jornalístico para virar notícia.

Confira abaixo a visão de alguns alunos sobre os temas abordados na palestra:





Não esqueça: dia 10 haverá o último Ciberdebate desse semestre, com o tema Jornalismo móvel. E trará os convidados Vasco Furtado, doutor em Inteligência Artificial pela Universidade de Marseille e professor de computação da Universidade de Fortaleza; Marcelo Glacial, webdesigner e coordenador de desenvolvimento do Portal Verdes Mares; e Marília Cordeiro, jornalista e editora de Projetos Especiais do O Povo Online.

3º Ciberdebate: Jornalismo Colaborativo

Compartilhar conhecimentos. Esse é um dos objetivos principais do projeto "Ciberdebates" organizado por alunos e professores da disciplina de Oficina em Jornalismo, da Universidade de Fortaleza. Conhecimentos esses que podem ser compartilhados não só por alunos da Unifor, mas também por estudantes de outras universidades, pois o evento é aberto ao público. Quem esteve presente pela 3ª vez foi a estudante Fabiana Lima, da Faculdade Cearense. No vídeo abaixo saiba o que ela achou da experiência.

Jornalismo Móvel: Desafios e Aplicações

Próxima terça, às 08h, no auditório da biblioteca da Unifor, acontece o último Ciberdebates de 2011.1. Discutindo o tema "Jornalismo Móvel - Desafios e Aplicações", estarão presentes: Vasco Furtado, professor de computação da Universidade de Fortaleza e doutor em Inteligência Artificial pela Universidade de Marseille; Marcelo Glacial, webdesigner e coordenador de desenvolvimento web no portal Verdes Mares e Marília Cordeiro, jornalista e editora de Projetos Especiais no O Povo Online.