domingo, 8 de dezembro de 2013

“Reflitamos ao postar nosso conteúdo”, afirma Ricardo Saboia

Para o jornalista e professor universitário, ter bom senso é fundamental para se postar algo nas redes sociais
O professor universitário foi um dos debatedores da segunda edição do Ciberdebates deste semestre que aconteceu nesta terça-feira (08), no auditório da Biblioteca, com o tema “Privacidade: Invadida ou compartilhada?”.
Ricardo Saboia deu início ao debate falando sobre a comunicação na internet no final do século XX. “Neste período houve uma emergência da cibercultura, onde as fronteiras do ciberespaço não ficaram tão nítidas, o que dificulta saber o que é público e o que é privado”, afirmou.
O jornalista falou sobre o crescimento em investimentos globais no Big Data, para ele “os especialistas em interpretar a Internet”. Sobre a espionagem dos Estados Unidos no Brasil, Ricardo Saboia afirmou que “se tratam de informações estratégicas dentro de uma política global”. Ao ser perguntado pelo público sobre qual a solução imediata para impedir a espionagem dos EUA no Brasil, o professor brincou. “Não existe uma solução imediata, se eu souber digo para a Dilma”.
Mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas e pesquisador na área de estudos culturais e cibercultura, ele afirmou não ter Facebook pessoal por achar pouco produtivo. “Quando quero falar com algum amigo, eu ligo ou envio um e-mail. Mas sei que as pessoas desconfiam de mim por eu não ter Facebook”, brincou.
Doutorando em Sociologia, Ricardo Saboia afirmou que o tema privacidade na internet “é um terreno propício de estudo para pesquisadores das áreas de comunicação, psicologia e sociologia”. O professor foi indagado pelo público sobre a fase atual do jornalismo. “O jornalismo precisa ser reinventado. Vivemos um tempo desafiador para o jornalismo, pois temos muitas informações. As pessoas se perguntam por que pagar por informação”, indagou.
Ricardo Saboia defendeu que o jornalista seja multimídia. “O jornalista não pode se dividir em rádio, TV ou impresso”, disse. Por fim, ele encerrou sua participação no Ciberdebates com a seguinte frase: “Devemos continuar nos melhorando como cidadãos, para melhorarmos como jornalistas”.
Além da participação de Ricardo Saboia, o Ciberdebates contou com a participação do jornalista Jackson Cruz e do consultor em comunicação digital, Cícero Campelo, como debatedores.
Texto por Guilherme Custódio

quinta-feira, 3 de outubro de 2013


Produção e Roteiro: Ana Izaura e Mário Cabral
Edição: Ravena Sombra

Para Ciberdebates 2013 - Mídia Alternativa x Jornalismo Tradicional

Cobertura fotográfica do Ciberdebates

Confira as fotos da cobertura do Ciberdebates do dia 26.09.2013 que abordou o tema:

Mídias Alternativas x Jornalimo Tradicional




Ciberdebates - Mídias Alternativas x Jornalismo Tradicional by Slidely - Slideshow maker


“Se tudo é notícia, nada é notícia”

Adriana Santiago, Plínio Bortolotti e Fábio Santos. Foto: Felipe Toscano
Adriana Santiago, Plínio Bortolotti e Fábio Santos. Foto: Felipe Toscano
Foi assim que se deu início a mais um Ciberdebates. Realizado no auditório da biblioteca da Universidade de Fortaleza,das 8 às 11h, o debate teve como temaJornalismo Tradicional X Mídias Alternativas, focando na cobertura dos movimentos populares que vêm acontecendo no país nos últimos meses.
A professora Adriana Santiago, doutoranda de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea, abriu o evento falando sobre sua intenção de pesquisa: entender qual o papel social do Jornalismo e o que é de fato jornalismo hoje neste mundo em transformação, o que mudou na forma de produção e como os profissionais estão trabalhando os critérios de noticiabilidade: “se tudo é notícia, nada é notícia”, pontuou.
Foto: Felipe Toscano
Foto: Felipe Toscano
Adriana citou a mídia alternativa como uma narrativa independente, que informa dinamicamente, mas não possui uma responsabilidade social diária e ética com o público.“A mídia Ninja não se sustenta só com o financiamento coletivo e é justamente isso que diferencia a imprensa comercial para a não comercial”.
O segundo convidado a debater foi o jornalista e diretor Institucional do Grupo de Comunicação O Povo, Plínio Bortolotti. O jornalista defende que as diferentes mídias podem conviver juntas. “Não acredito que exista divergência entre os dois tipos de mídia”. Plínio criticou, ainda, as práticas da alternativa e as críticas que essa mídia faz ao jornalismo tradicional. Destacou que o fato de um jornal ser editado não desmerece seu conteúdo. “Mostrar tudo é o mesmo que mostrar nada (como faz a mídia Ninja). Todos nós temos a necessidade de editar tudo na nossa vida, de acordo com aquilo que acreditamos ser mais interessante e/ou necessário”, reforçou.
Foto: Felipe Toscano
Foto: Felipe Toscano
Plínio salientou também que “nem tudo que é novo é isento de críticas, nem tudo que é velho pode ser jogado fora”. Para ele, a mídia alternativa pode ser chamada de jornalismo e nos dias de hoje não se espera mais que o jornalista chegue primeiro no local do acontecimento.
Em seguida, o professor da rede estadual de ensino do Ceará e membro da Rapadura Ninja, Fábio Santos, definiu-se como “mídia off”, um mídiativista por não fazer parte diretamente de nenhuma organização. Fazendo críticas ao sistema capitalista, Fábio discursou sua fala em torno da superficialidade das coberturas dos veículos tradicionais. “Infelizmente a maioria das pessoas fica somente na superfície dos acontecimentos, na aparência”.
Texto: Márcia Rios e Suellen Sales

“Mídia Ninja não é Jornalismo”, afirma Adriana Santiago

Para a jornalista, este tipo de 'mídia independente’ não pode ser considerada jornalismo, pois não existe seleção e compromisso ético com o público.


Imagem
Foto: Felipe Toscano
A jornalista Adriana Santiago foi uma das convidadas à debatedora do Ciberdebates que aconteceu no dia 26 de setembro no auditório da biblioteca da Universidade de Fortaleza, e teve como tema Mídias Alternativas X Jornalismo Tradicional.

A jornalista, que deu início ao debate já indagando a plateia sobre o que seria, na verdade, o fazer jornalístico, expôs sua opinião a respeito dos movimentos populares que trouxeram a tona discussões sobre as mídias independentes ou colaborativas, como são chamadas, e onde elas se encaixam no jornalismo tradicional. 

“ Mídia Ninja não é jornalismo, mídia ninja é uma narrativa, são pessoas que vão pra rua colaborar com o que a gente chama de crowdsourcing. Vão colaborar com a transmissão de informações que estão acontecendo no dia”. Segundo ela, não existe uma seleção nessas narrativas, não existe um compromisso ético com o público, e Jornalismo é compromisso diário e ético com o público, “ não se tem a preocupação de checar a informação, e aí se perde a base essencial do jornalismo”, afirmou Adriana.

Adriana é doutoranda do Programa de Pós- Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea, e em seus estudos foca em entender qual o papel social do Jornalismo diante do cenário atualAo ser questionada por Plínio Bortolotti, também debatedor do evento, à respeito do que seria então o jornalismo, se as mídias alternativas não são consideradas por ela, Adriana rebateu, “o que é eu não sei, mas sei que isso não é”.

Ela avalia o jornalismo como uma prática cotidiana de responsabilidade social, e mesmo não considerando a Mídia Ninja uma prática jornalística,acrescenta que de certa forma ela pode colaborar com o fazer jornalístico, “quando a gente tem essas novas narrativas é ótimo, porque isso vai trazer pra gente muito mais informação, para que a gente possa organizar, editar, possa checar a fonte, ouvir o outro lado, e dessa forma a gente vai estar exercendo o jornalismo não só nas redações oficiais”.

Além da Adriana Santiago e Plínio Bortolotti, jornalista e diretor Institucional do Grupo de Comunicação O Povo, ,o evento contou ainda com a presença de Fábio Santos, ativista do coletivo Rapadura Ninja, como debatedor.


Texto: Letícia Késsia

domingo, 22 de setembro de 2013

Mídias alternativas x Jornalismo tradicional é o tema do Ciberdebates 2013 desta quinta (26)


Nesta quinta-feira (26), às 8h, no Auditório da Biblioteca (Unifor), o Ciberdebates 2013 irá discutir o tema Mídias alternativas x Jornalismo tradicional. Os convidados para participar do debate são: Plínio Bortolotti, jornalista e Diretor Institucional do Grupo de Comunicação O Povo, a jornalista e professora universitária Adriana Santiago, e Fábio Santos, ativista do Blog Rapadura Ninja. O evento é promovido pela disciplina Oficina em Jornalismo, ministrada pelo professor Eduardo Freire.

Nas manifestações ocorridas no Brasil é possível identificar novas formas de cobertura, através de tablets e smartphones, o que facilita a produção audiovisual e o acesso às informações. Já na Internet e nos meios de comunicação tradicionais percebemos mudanças significativas na cobertura jornalística.

Além de procurar entender a atuação de grupos alternativos como o Mídia Ninja, e os locais Nigéria e Rapadura Ninja, também será discutido o ponto de vista acadêmico, onde serão identificadas as possíveis transformações a partir do uso das novas tecnologias baseadas em dispositivos móveis.

O Ciberdebates 2013 será transmitido em tempo real pela página oficial do evento no Twitter e no Facebook, além de ferramentas como o Streaming. As inscrições serão feitas durante o evento e a participação vale certificado para atividades complementares. Não fique de fora dessa!


SERVIÇO Ciberdebates 2013 

Data: 26 de setembro de 2013

Hora: 8h às 11h

Local: Auditório da Biblioteca da Universidade de Fortaleza (Unifor)

Inscrições: no local (vale certificado para alunos da Unifor)

Mais Informações:

Blog: ciberdebatesunifor.blogspot.com.br
Facebook: facebook.com/ciberdebates
Twiter: twitter.com/ciberdebates
Instagram: instagram.com/ciberdebates
You Tube: youtube.com/user/ciberdebates
SoundCloud: soundcloud.com/ciberdebates


Texto por Guilherme Custódio

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Evento realizado pelos alunos da disciplina de Oficina em Jornalismo agrada aos presentes.

A última edição do Ciberdebates do semestre aconteceu dia 7 de maio, no auditório A2. Inácio Aguiar (editor do Diário Plus/ Diário do Nordeste), Ana Cristina Cavalcante (diretora de redação do Portal investNE) e Eduardo DAmato (especialista em Social Media Marketing) discutiram sobre as “Novas habilidades para o jornalista do Século XXI”. 
O evento, realizado pelos alunos da disciplina de Oficina em Jornalismo, ministrada pelos professores Adriana Santiago e Eduardo Freire, do curso de Jornalismo da Unifor, agradou aos presentes.
















Para a aluna Thalita Tavares, do curso de jornalismo, a faculdade é um ótimo lugar para esse tipo de evento, pois é onde a sede de informação dos alunos está presente.
















Farley Aguiar, é aluno da turma de disciplina de Oficina em jornalismo, que organizou o evento, ele explica sobre a escolha do tema.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

VideoCast Novas habilidades do jornalista do século XXI


Aconteceu no dia 7 de maio o último ciberdebates do semestre, com o tema “Novas habilidades para o jornalista do Século XXI” . O evento contou com a participação de Inácio Aguiar, editor do Diário Plus, do Diário do Nordeste; Ana Cristina Cavalcante, diretora de redação do Portal investNE e Eduardo D’Amato, especialista em social media marketing.
O debate, organizado pelos alunos da disciplina de Oficina de Jornalismo, debateu quais habilidades o jornalista precisa desenvolver para se manter no mercado. Segue links com os melhores momentos do evento

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Falas Editor Tablet- Inácio Aguiar por Luana Mattos




Ser um profissional multimídia é o caminho para os novos jornalistas

A segunda edição do Ciberdebates ocorrido no último dia 7 de maio no auditório A2, trouxe o tema “Novas Habilidades do jornalista do século XXI”. A escolha do tema deveu-se principalmente pela novas possibilidades que os jornalistas tem de obter e divulgar a informação, através das diversas plataformas mobile, além das novas competências que tiveram que adquirir e desenvolver para o uso adequado dessas novas ferramentas.

 Debateu-se também o aspecto que os jornalistas além de conhecer as novas tecnologias, devem ter domínio “total” delas, pois o mercado exige cada vez mais profissionais multitarefas, ou seja, um profissional que saiba trabalhar com as diferentes plataformas.
Um dos componentes da mesa foi Inácio Aguiar, jornalista formado na UNIFOR, em 2007. O início de sua carreira foi como estagiário do Portal Verdes Mares em 2004, onde permaneceu por dois anos. Em seguida, atuou como repórter na editoria de política do jornal Diário do Nordeste. No mesmo ano, foi promovido ao cargo de secretário de redação, como editor de 1ª página. Participou diretamente da concepção e implementação da versão do Diário do Nordeste Plus desenvolvida para tablet. Atualmente, é editor tablet do Diário do Nordeste, coordenando o Diário Plus.

 O jornalista conta que independente do meio que o profissional escolha para atuar, seja ele impresso, rádio, televisão ou internet, o jornalista vai ter que aprender a usar essas novas tecnologias se quiser se sobresair da maioria. “Independentemente do meio, nós vamos ter que aprender a mexer com essas novas tecnologias e quem partir na frente nesse sentido, certamente vai ganhar uma vantagem, se fizer a compreensão e a leitura correta desse novo momento que estamos passando”, conta Inácio.

Inácio fala que com o advento da internet, das novas tecnologias e das plataformas mobile, os jornalistas precisam adquirir novas habilidades, o que antigamente não era condição necessária, hoje é muito cobrado, que os jornalistas obtenham e desenvolvam novas habilidades para explorar cada vez mais e melhor a plataforma da internet. A procura consistirá na busca por profissionais multimídia e não mais por profissionais com competências específicas em algum dos meios. “O desafio é nós sermos profissionais multimídia, a ideia dessa minha explanação aqui é mostrar para vocês o seguinte, que nós vamos ter que de alguma maneira, entender essa nova plataforma e passarmos para produzir para isso, e isso é urgente, é pra hoje, é para agora, porque o mercado está aí”, afirma Inácio.

Inácio coloca ainda que o mercado de comunicação móvel no estado do Ceará ainda é restrita, a versão do Diário Plus é o único hoje com essa característica móvel no estado. “Nós temos uma produção no estado muito pequena em termos de comunicação móvel e eu até digo que o Diário Plus, muitas barreiras que ele tem enfrentado nesse primeiro momento, é a questão de ser o único veículo aqui no estado com essa característica, com uma característica exclusivamente móvel e isso de alguma maneira tem representado algumas novidades para a gente”, conta ele.




                                                                                                                                  Por Luana Mattos

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Eduardo D'Amato se mostra otimista com o "novo jornalismo"

Eduardo D’Amato atento as perguntas do público.
Eduardo D’Amato é especialista em Social Media Marketing e foi um dos convidados para ciberdebates 2013, cujo o tema, “Novas habilidades para o jornalista do Século XXI”, escolhido por estudantes do curso, foi debatido na manhã desta segunda-feira (06) de maio, no auditório A2 da Universidade de Fortaleza - Unifor.

Bem humorado, D’Amato inicia sua fala com a seguinte frase: “o interessante mesmo em uma matéria é o infográfico” referindo- se as matérias online. Para ele, as matérias produzidas para a internet e as mídias possibilitam hoje o que antes não imaginávamos “Com as diversas formas de compartilhamento, de arte e de video, a matéria se torna interessante e ágil para o leitor que muitas vezes prefere um conteúdo expresso”, explica.

Durante a ocasião, Eduardo destacou que o desafio para o profissional seja a forma como os clientes entendem o trabalho, “acredito que o desafio é como mercado compreende o papel do marketing no jornalismo, papel importante para os seus produtos e divulgações das marcas”.  D’Amato exclarece que “o planejamento na área de marketing é como um TCC, é preciso pensar separadamente em cada etapa”. 

Para tanto, ele se mostrou otimista em relação ao empreendedorismo e acredita que esta seja uma tendência na carreira "As habilidades do novo jornalista são habilidades que estão diretamente relacionadas ao marketing, ao empreendedorismo, à gestão e às diversas ferramentas como as redes sociais, dispositivos móveis e multimídia". D’Amato ressalta que são essas diversas plataformas, que vem tornando a carreira cada vez mais promissora e interessante “vejo que o mercado de trabalho para o jornalista esta amplo e são muitos os nichos a seguir, estudar e se atualizar vale a pena para os que querem trabalhar com as mídias”.


Ciberdebates Unifor agrada o público


O segundo Ciberdebates Unifor de 2013, que teve como tema “Novas habilidades para o jornalista do Século XXI”, foi também expressivo no número de espectadores. Estudantes de jornalismo e pessoas já graduadas praticamente lotaram o auditório A2, localizado no interior da universidade. A expectativa desde o início para alguns, era sobre as novidades tecnológicas que um profissional tem a possibilidade de utilizar atualmente. Enfáticos, os presentes não deixaram o lado opinativo de lado.

“Nos dias de hoje, um jornalista tem que ser multifacetário. Tem que saber utilizar as redes sociais para saber se promover e para promover suas notícias. Ele tem que saber usar todas as ferramentas”
, ressaltou Thiago Rodrigues, estudante do 6º semestre da Unifor. 

 Durante o debate, três convidados explicaram os atuais desafios tecnológicos e tiveram a chance de exemplificar os casos em que os jornalistas podem se beneficiar com o utensílio de novas ferramentas.

“Eu achei bacana esse compartilhamento das ideias que eles trouxeram a cerca desse novo campo do jornalismo, o digital. Tudo como foi dito aqui é muito novo. Mesmo para quem é jornalista, ou, quem ainda é estudante, é interessante você está buscando (novidades), porque a todo momento tem coisa nova, tem informações diferentes. Então, isso acaba despertando essa curiosidade”, comentou o jornalista e assessor de imprensa, Rodrigo Neto.

Texto: Lucas Catrib

Ana Cristina Cavalcante apresenta o jornalista como um empreendedor

Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), pós-graduada em Economia e Administração é diretora do portal InvestNE.  Ana Cristina participou do Ciberdebate “As novas habilidades para os jornalistas do século XXI”.


Ana Cristina Cavalcante já trabalhou nas redações do O Povo e do Diário do Nordeste, mas hoje é diretora da redação do portal InvestNE, tornando-se um exemplo de jornalista como  empreendedor. Seus sócios no site, Roberto Moreira e Luís Carlos, também trabalharam em redações dos grandes jornais de Fortaleza e hoje tocam juntos o serviço de notícias sobre economia do Nordeste. A jornalista explicou que o objetivo de criar o portal era mostrar as oportunidades de investimento do Nordeste e o que ele tem de bom na economia.

Ana mostrou os sites que estão ligados ao InvesteNE, como o Nordeste 2014, que expõe os impactos da Copa do Mundo de 2014 no Ceará e o Semiárido, que pretende exibir o que a região do Semiárido nordestino tem de bom apesar das condições climáticas. A ideia de criá-los surgiu no momento em que os sócios do portal perceberam que quanto mais segmentada a informação melhor.

“O portal InvestNE é como uma vitrine do Nordeste”, afirma a jornalista. Também relata que a maior dificuldade do site como empresa é conseguir anunciantes, porque a maioria das organizações ainda não acredita que anúncios na internet tenham tanto retorno quanto nas mídias convencionais.

Uma das questões colocadas pela platéia, formada majoritariamente por estudantes, era como viver como jornalista para além da redação. Ana Cristina apresentou seu próprio exemplo e destacou que “o primeiro passo para ganhar dinheiro como jornalista é pensar que não é pecado ganhar dinheiro a partir do jornalismo”. Ou seja, o jornalismo não é um sacerdócio, “é possível ganhar dinheiro honestamente, basta saber aproveitar as oportunidades que surgem”.

Serviço
Para conhecer mais sobre o portal do qual Ana Cristina é diretora de redação acesse http://www.investne.com.br/


Por Júlia Norões

Bastidores do Ciberdebates "Interesse do Público x Interesse Público"

Confira os bastidores do Ciberdebates "Interesse Público x Interesse do Público", que ocorreu no dia 11 de abril na Universidade de Fortaleza (Unifor), com a participação de Gustavo Negreiros, Helcio Brasileiro e Rafael Rodrigues.





Produção e edição: Bruna Salmito e Raíssa Hilgenberg

Galeria de Fotos


Fotos do Ciberdebates trazendo o tema Novas habilidades para os jornalistas.


Alunos do curso de jornalismo aprenderam um pouco mais sobre as novas habilidades para os jornalistas no sec XXI. Realizado no dia 07 de maio,  o ultimo Ciberdebates de 2013 
contou com a participação de Inácio Aguiar, Editor do Diário do Nordeste Plus, com Ana Cristina Cavalcante, diretora de redação do Portal investNE, e com Eduardo D’Amato, especialista em Social Media Marketing.

Fotos: Lara Brayner

Mais fotos do Ciberdebates 2013

Fotos: Roberta Dultra
Faça o download das fotos

terça-feira, 7 de maio de 2013

[CIBERDEBATES UNIFOR 2013.1] Um grande momento

Protagonistas de um evento enriquecedor.
Foto: João Bandeira
No última dia 11 de abril os alunos da Universidade de Fortaleza participaram do primeiro Ciberdebate de 2013, projeto realizado pela disciplina de Oficina em Jornalismo, ministrada pelos professores Adriana Santiago e Eduardo Freire.

Com o tema, Interesse Público X Interesse do Público foram convidados para discutir o que está sendo pautado pelos veículos de comunicação na internet: o jornalista Gustavo Negreiros, editor do Diário do Nordeste Online; Rafael Rodrigues, professor do curso de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro e pesquisador da área de ambientes digitais e Hélcio Brasileiro, editor do portal Tribuna do Ceará.

Empenhados, professores e alunos discutiram sobre as seguintes polêmicas: o que vira notícia na web e por que vira notícia. Os padrões estudados na faculdade de Jornalismo sobre critérios de noticiabilidade ainda são válidos? A prioridade dos sites é o que vai atrair mais cliques? A foto vale mais que o acontecimento em si?

Reveja os melhores momentos:




Texto: Ravena Sombra
Edição de fotografia: Farley Aguiar