quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Público de menos, conteúdo de mais!

   Público de menos mas conteúdo de mais, foi assim o último ciberdebates desse semestre que apesar de pouco público produziu o melhor debate em termos de conteúdo do semestre. O Debate teve como tema Mudanças na rotina produtiva: Jornalismo de rua X Jornalismo de redação e contou com a participação dos debatedores Daniel Praciano (O Diário Online), Cláudio Ribeiro (O Povo) e Raone Saraiva (pesquisador).


 
    O Primeiro palestrante a debater foi o Pesquisador Raone Saraiva que expôs o resultado da pesquisa de monografia sobre o tema Mudanças nas Rotinas Produtivas do Jornalista depois do Advento da Internet. Raone constatou que alguns jornalistas ainda não utilizam todos os recursos da internet, com o surgimento dos portais muitos deles apenas transcrevem a notícia para o site sem se preocupar a adaptá-la á internet. Com o surgimento da internet a rotina produtiva do jornalista mudou muito, com o surgimento dos portais a notícia passou a ser instântanea e o jornalista agora não tem nem mesmo o prazo de um dia para averiguar a notícia, por isso na internet a notícia sai em partes pois ela vai sendo publicada a medida que o jornalista averigua mais a fundo os fatos.  Raone ainda destaca que com o surgimento da internet fica cada vez mais difícil dar o furo jornalístimo e que a idéia de furo jornalistico está sendo substituída pela idéia de que não se pode deixar de dar uma notícia. Raone ainda destaca as importâncias dos portais de conteúdo jornalistico na internet pois são muitas vezes eles que possibilitam o jornalista dar uma notícia a tempo, mas ao mesmo tempo ressalta que isso está deixando alguns jornalistas acomodados.



   O Segundo Palestrante a debater foi o Jornalista do Jornal O Povo Claúdio Ribeiro. Ele destacou a importância do jornalista sair as ruas para averiguar histórias e destacou também a reação imediata no público quando uma notícia é publicada na internet, para Claúdio o jornalista tem que aprender também a lidar com a resposta imediata do público. Outro aspecto interesante da fala de Claúdio Ribeiro foi quando ele afirmou que o jornalista tem que ser persuasivo e acreditar nas suas própias idéias e que ser for preciso o jornalista deve tentar convencer a empresa em que trabalha a bancar um projeto se este for importante. Ele ainda destacou a importancia das “andanças do jornalista” tanto para jornalismo impresso como na web. Claúdio ainda concordou com o colega Raone ao afirmar que muitos dos jornalistas, principalmente os que ficam nos portais, produzem suas notícias sentados dentro da redação e sem sair para averiguar direito a informação .




   O último da debater  foi o jornalista do portal online do jornal Diário do Nordeste Daniel Praciano. Daniel começou sua fala logo destacando  que não existe essa história de jornalismo digital versus jornalismo impresso , para ele no Ceará deveria acontecer também o que já está acontecendo em outros estados brasileiros que é a integração das redações de jornais. Ele ainda destaca a impotância de o jornalista contar uma história bem feita mas salienta que sempre deve-se ouvir os dois lados da história para a notícia não ficar “ puxando “ para o lado de ninguém. Daniel ainda adimitiu neste debate que na época em que ele assumiu o portal na internet de sua impresa ele passou algúm tempo fazendo suas matérias dentro da própia redação sem sair para averiguar, já que ele contava com uma equipe muito diminuta e eles não tinham tempo de adiministrar o portal e ainda checar pessoalmente história por história, então eles usavam conteúdo do impresso, rádio ou tv da emissora para alimentar também. Daniel adimite que naquela época usaram muito o serviço de agencias de notícias.Masele aconselha a quem quer seguir a profissão que não se percam em verdades absolutas e que primeiro vivam a experiência para depois saber se ela é boa ou ruim. Daniel por fim destacou a importância das fontes, ele afirmou que para uma história ser rica é preciso ouvir várias fontes, afinal o texto jornalisto precisa de personagens e as fontes além de humanizar a história contribuem expondo seu conhecimento sobre o assunto para enriquecer a história.

   O Último Ciberdebates desse semestre passou por várias dificuldades técnicas, além de contar com um público diminuto, mas nada disso conseguiu afetar a qualidade do conteúdo que foi produzido. A Falta de público não foi problema, quem sabe até tenha sido solução já que devido a pouca quantidades de pessoa na sala a conversa ficou mais descontraída e informal.

Escrito por: Rafayelle Rodrigues

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O saldo foi positivo

"Os ciberdebates sobre a cobertura da Copa do Mundo de 2014 e este último, sobre Rotinas Produtivas, foram os que mais gostei", afirmou o aluno do 7º semestre de jornalismo Lucas Moura, ao sair da última edição dos ciberdebates desse semestre. Lucas, que fora da organização do ciberdebates ocorrido em setembro, cujo tema foi Comunicação Integrada e Redes Sociais, diz não ter se decepcionado com a qualidade dos debates posteriores: "Exceto algumas dificuldades normais, acho que a qualidade das discussões foi boa. No que eu ajudei a organizar, achei que as tarefas foram bem divididas e que houve ajuda mútua". E acrescenta: "Eu sugiro apenas que o último ciberdebates do semestre aconteça antes que os alunos fiquem de férias, para que haja público".

 Para Bárbara Sena, também aluna de jornalismo e mediadora da edição de outubro dos ciberdebates, cuja discussão colocou em pauta os desafios da cobertura on-line da Copa do Mundo de 2014, cumprir a função que lhe foi dada foi fácil: "Eu já tinha experiência em organização de eventos, então foi simples, porém prazeroso. E além das colocações dos palestrantes, adorei as matérias escritas pelos alunos do 7º semestre do curso, que acompanharam todas as edições e produziram um blog".

 Já Deborah Milhome, aluna de jornalismo que teve a oportunidade de organizar e acompanhar os ciberdebates do semestre passado, afirma ter notado mais organização neste fim de ano: " Eu achei essas edições dos ciberdebates mais organizadas em questão de tempo e estrutura. Os temas foram bem abordados, houve mais envolvimento da platéia e as matérias elaboradas pelos alunos foram mais ricas, ví mais variedade de focos".

Filipe Dias, universitário que assistiu à primeira edição dos ciberdebates desse semestre, sobre Jornalismo Cultural na Web, lamenta apenas não ter ido aos outros: "Eu quis ir para todos os debates, mas não conseguí ser liberado das minhas aulas para comparecer. Acho que deveria haver mais incentivo por parte dos professores".

Ivana Moreira

domingo, 4 de dezembro de 2011

Inovações dos Ciberdebates deste semestre

Pirulitos e bombons numa taça de vidro em cima da bancada ocupada pelos palestrantes e pela mediadora. Esse foi o cenário do último Ciberdebates de 2011, que discutiu as mudanças na rotina produtiva dos jornalistas. Mesmo recepcionado com doces, o público não foi dos maiores. O lado positivo disso é que o clima ficou mais intimista e aconchegante.

Cada palestrante abordou o tema de um ângulo diferente. Bem articulados desde o início, eles não fizeram cerimônia e logo subiram ao palco para compor a mesa, sem esperar que a mediadora os chamassem. O debate seguiu com idas e vindas da Internet, pois infelizmente a conexão não colaborou. Encerrando o evento, mais uma novidade após os costumeiros agradecimentos: o sorteio de um livro para uma das pessoas da plateia. “Eu não esperava. Ah, achei bacana, porque além de acompanhar um trabalho de alto nível ainda ganhei um bom livro”, contou o sorteado, o estudante de jornalismo Eduardo Buccholz.

Em cada edição do Ciberdebates desde semestre houve algo peculiar. O primeiro lotou o auditório e trouxe o Jornalismo cultural na Internet para o rol das discussões. O segundo inovou ao trazer quatro convidados (e não somente três, como o tradicional) para falar de Comunicação integrada e redes sociais. Além de plaquinhas indicativas de “5 minutos”, “1 minuto” e “Tempo esgotado”, para orientar os palestrantes.

No terceiro ciclo de debates os integrantes da equipe organizadora entraram no clima do tema “Copa de 2014: os desafios de uma cobertura online” e foram vestidos de verde e amarelo. As outras surpresas desta edição foram: canto do hino nacional, placas indicando o nome de cada debatedor, vídeos e músicas antes de o evento começar e uma palavrinha do coordenador do curso de Jornalismo, Wagner Borges.

Entre pontos altos e baixos os Ciberdebates de 2011.2 foram marcados pela figura femenina na mediação e pela busca constante de inovações e melhorias. E você, lembra-se de algum detalhe marcante?

Esse ano acabou.
Mas não se preocupe, em 2012 tem mais.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vídeos Último Ciberdebates Unifor 2011.2













Se o jornalismo for bom, vai ser interessante em qualquer meio


Daniel Praciano, editor web do portal Diário do Nordeste, foi um dos convidados a compor a mesa do último ciberdebate do ano com o tema “Jornalismo de rua X Jornalismo de Redação”, que aconteceu na terça-feira, dia 29 de novembro, no Auditório da Biblioteca.
O jornalista explicou que nunca existiu um histórico de “rixa” entre jornalistas em pé versus jornalistas sentados, lembrando que no começo da internet, meados anos 97, o jornalista jogava o texto na internet sem nenhum tratamento. Daniel fala ainda, do crescimento do jornalismo web, onde até mesmo as equipes necessitaram de mais profissionais, pois cada vez mais se cobra instantaneidade e relação com as redes sociais, tanto para o contato com as fontes, como para a descoberta de novas pautas.
Ele destaca que o jornalismo quando é bem feito, mesmo que à distância, pode ter um ótimo resultado. “Dá pra fazer jornalismo sem estar totalmente presente, com uma boa pauta, boas fontes e um bom texto, ele vai ser interessante em qualquer meio.” O jornalista expõe que nenhum meio é melhor que o outro e que os dois meios devem se completar. Praciano falou da importância da relação com as fontes e da necessidade de sempre checar a veracidade das informações. “Cuidado e responsabilidade com a fonte, verificar as informações. É melhor fornecer a informação depois, mas de forma correta.”
Daniel Praciano pontua que o investimento do jornalismo web vai além de equipamentos de última geração, mas também em pessoas, os profissionais que fazem parte desse meio. “De uns anos pra cá virou um negócio,  não é uma brincadeira.”

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Fotografias do último Ciberdebates já encontram-se disponíveis.

Foto: Renata Frota
As fotos do quarto e último Ciberdebates de 2011.2, que teve como tema "Jornalismo de rua x Jornalismo de Redação", já estão disponíveis na página do evento no facebook. Aqueles que estiverem interessados em conferir a cobertura, basta clicar aqui.

Por: Renata Frota

Grandes dimensões

Na última terça-feira (29) aconteceu o último ciberdebate do semestre com o tema “Jornalismo de rua X Jornalismo de Redação”. O evento, que foi realizado no auditório da Biblioteca da Unifor, esclareceu para diversos alunos de comunicação social as vantagens e desvantagens do jornalismo impresso e online.

Para a aluna do 7° semestre de jornalismo Suzane Saldanha, o ciberdebates, que acontece todos os semestres, é essencial para a formação do futuro profissional. "Achei diferente, pois é uma das poucas cadeiras que a gente vê o que realmente acontece nas redações de jornais. Também é ótimo para nos impulsionar a fazer um jornalismo diferente. Aprendi diversas coisas e pude discutir temas diferentes e relevantes. Achei esclarecedor", explicou.

Já a professora da disciplina Adriano Santiago, teve a ideia de expandir o evento para todos os alunos do curso pois viu que havia necessidade. "No começo, quem dava a disciplina era o professor Eduardo Freire. Ele já fazia pequenos debates com os alunos da disciplina, mas, quando eu assumi, percebi que havia carência de eventos desse nível. Hoje em dia é um sucesso e tomou a dimensão que estamos vendo", comentou, bastante orgulhosa.

Agora é só esperar pelos próximos temas que irão ser discutidos durante o decorrer do próximo semestre.

Pesquisa mostra vida difícil dos jornalistas



Após finalizar a sua pesquisa, feita com 81 jornalistas do Diário do Nordeste e do O Povo, e analisar os dados o pesquisador e repórter do DN, Raone Saraiva, convidado do último Ciberdebates de 2011, chegou a conclusão de que, hoje, existem fatores que impedem os jornalistas de exercerem a sua profissão do jeito que eles realmente gostariam. Além disso, grande parte dos jornalistas não tem mais interesse no furo.

Muitas pautas, pouco tempo de produção, pequena equipe e muito trabalho são alguns dos fatores encontrados que dificultam a vida dos repórteres dos dois maiores jornais do Estado. "Com esses problemas fica mais difícil para que o jornalista consiga se aprofundar no assunto e dessa forma a matéria fica superficial", explicou o repórter do DN.

Raone destacou que mais de 80% dos entrevistados não se interessam pelo furo. Pois acham muito difícil que a noticia não seja dada primeiro na internet e assim o jornal impresso publicaria apenas no outro dia. "Para que isso mude acredito que seja importante que os jornais façam mais matérias especiais ou mudem o foco. Dessa forma não serão superados pelos portais".


Além disso, a pesquisa do jornalista mostrou que mais de 40% dos entrevistados produzem suas pautas dentro das redações. Mas, 80% prefere fazer o seu trabalho na rua. "É nesse local que eles podem entrar em contato com a população", completou Raone.

- Raone Saraiva fala sobre sua pesquisa:



Retrospectiva Ciberdebates 2011.2



Durante o semestre 2011.2 os Ciberdebates organizados pelos alunos da cadeira Oficina em Jornalismo foram satisfatórios, no total tivemos 4 ciberdebates com a presença de cerca de 700 pessoas no auditório da biblioteca.

O 1º ciberdebates foi sobre jornalismo cultural na internet: possibilidades e aconteceu no dia 30 de agosto teve como palestrantes Júlia Lopes repórter do caderno de cultura O Povo e co-autora do site “A preço de Banana”, Dellano Rios editor caderno 3 do diário do Nordeste e Diego Benevides editor-chefe do site “Cinema com Rapadura” que teve como grande diferencial o grande público presente no dia do ciberdebates, cerca de 250 pessoas estiveram presentes no local.


O 2º ciberdebates teve como tema comunicação Integradas e redes Sociais que ocorreu no dia 27 de Setembro, contou com a presença de 4 palestrantes sendo um diferencial em relação aos outros ciberdebates, os convidados foram Apolônio Aguiar (AD2M Engenharia de comunicação), Paulo Santiago (Avanz Soluções Digitais), Gabriel Ramalho (organizado do evento papos em rede) e Lucas Mororó (HD mais Comunicação digital).


O 3º ciberdebates teve como tema “copa do Mundo 2014 - desafios de uma cobertura online” e teve a presença do professor de jornalismo da Unifor Jocélio Leal, a jornalista Ívila Bessa e o Secretario especial da Copa Ferrucio Feitosa, o evento teve grande expectativa de todo o corpo docente do curso por ter a presença de um nome importante na organização da copa de 2014 aqui no Ceara.
O 4º Ciberdebates gerou discussão em torno das novas rotina produtivas dos jornalistas após a internet, também chamado de jornalismo em pé x Jornalismo sentado, teve como palestrantes Raone Saraiva jornalista recém-formado que fez uma pesquisa na área, o jornalista do Diário do Nordeste Daniel Praciano e Cláudio Ribeiro do jornal o Povo. Esse debate foi considerado pela turma de oficina em jornalismo o mais proveitoso em relação ao tema.

Só para lembrarmos que O ciberdebate tem como objetivo contribuir para formação dos alunos trazendo para o espaço da Unifor debate com pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho.

“Hoje em dia, de certa forma, é mais fácil fazer jornalismo”

Nesta terça-feira, dia 29, se encerrou o ciclo do Ciberdebates no ano de 2011. O tema debatido foi as Mudanças das novas rotinas produtivas : Jornalismo de rua vs. Jornalismo de redação. Raone Saraiva, pesquisador e jornalista do Diário do Nordeste, debateu sobre o tema e apresentou a sua pesquisa de monografia, que se chama “O faro, o furo e outras questões.”

Aliando o debate com a sua interessante pesquisa, o jornalista começou explicando todo o conceito histórico em que esse tema começou a ser debatido. “Foi na França que esses conceitos foram difundidos”, disse o pesquisador. Além de diferenciar a o jornalismo em pé e o jornalismo sentado. “O jornalismo em pé busca o faro que todo jornalista deve ter. Já o sentado, é mais apropriado para redações”, explicou.

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O fazer jornalismo e o próprio jornalista mudaram. “Além de escrever bem, o jornalista precisa saber fotografar, filmar e ser ágil” relata. Falando mais sobre a diferença entre acomodação e adaptação, Raone Saraiva definiu que a hoje é mais fácil fazer jornalismo e que para trabalhar na área, o jornalista “tem que ser multimídia”.