Alessandra Oliveira deu início à discussão fazendo algumas observações de âmbito teórico. Parafraseando o sociólogo francês Michel Maffesoli, a professora afirma que há uma tendência à ampliação do espaço coletivo na sociedade pós-moderna. "Muitos teóricos insistem que nós estamos vivendo numa sociedade individualista e não conseguem perceber o que de fato acontece, nunca estivemos tão interessados em fazer parte de grupos ou tribos", informa.
Foto: Rafael Meyer |
Júlia Lopes foi a última convidada a falar sobre assunto. A jornalista reforçou a importância do ciberativismo para as manifestações sociais, mas ressaltou a necessidade do envolvimento presencial para transformar a realidade. "Nós temos uma dificuldade de reunir as pessoas para iniciar efetivamente uma manifestação, elas precisam sair das redes e comparecer aos encontros. Nossa última tentativa era de organizar uma manifestação contra os carros de som das eleições. Há duas semanas, havia mais de seiscentas reclamações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) devido às poluições sonora e visual. Esse protesto ainda não aconteceu porque as pessoas não saem de seus lugares, limitam-se somente a curtir", disse.
Link da página: http://ciberdebatesunifor.blogspot.com.br/2012/10/ciberativismo.html
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