terça-feira, 25 de março de 2014

TV Web: Primeiro Ciberdebates de 2014 abordou o tema rolezinho




A primeira edição do Ciberdebates de 2014 teve como tema o fenômeno socialRolezinho. O evento, promovido pelos alunos da cadeiras de Sociedade da Informação e suas tecnologias em conjunto com os alunos da cadeira de Oficina em Jornalismo, aconteceu no último dia 13 no Teatro Celina Queiroz.

Por Rafael Vasconcelos

terça-feira, 18 de março de 2014

WebRádio Ciberdebates 2014.1

 
Na quinta-feira, 13 de março foi realizado no teatro Celina Queiroz mais uma edição do ciberdebates. Dessa vez o tema debatido foi os rolezinhos e contou com a presença do sociólogo Luíz Paiva, O presidente da Cufa Preto Zézé e do jornalista Magela Lima. Para saber mais detalhes e qual a opinião dos debatedores quanto a esse fenômeno que foi muito comentado na mídia. Clique aqui: 


A transmissão do ciberrole


Aconteceu na última  quinta, 13 de março o ciberdebates com o tema “Rolezinhos”, o evento contou com a participação Luiz Fábio Paiva, Magela Lima e Preto Zezé que lotaram o teatro Celina Queiroz com um debate que arrancou aplausos e sorrisos da platéia.O evento contou com uma cobertura online em plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e  Ustream.
A trasmissão ao vivo do evento podia ser acompanhada pelo Ustream do ciberdebates, que foi criado para alunos que não podiam participar do evento, mas queriam acompanhá-lo e contou com o auxílio do Facebook e Twitter para o envio de sugestões e dúvidas para quem estava a distância. Para quem não teve como acompanhar o evento em tempo real, pode assistir a gravação na íntegra pela conta do ciberdebates no Unstream.

Rayana Fortaleza

Ciberdebates no instagram

Aconteceu na última quinta, 13 de março, o Ciberdebates com o tema “Rolezinhos”, evento realizado pelas disciplinas de Sociedade da Informação e Tecnologias e Oficina em Jornalismo. O “ciberrole” lotou o teatro Celina Queiroz e teve uma transmissão online em diversas plataformas como Twitter, Facebook, Ustream e Instagram.
O evento contou com a participação dos alunos de comunicação social e foi todo resgistrado e transmitido pelo Instagram, com participações dos alunos caracterizados de “rolezeiros” e até publicações utilizando a hashtag #ciberrole que eram respostadas pela página, os posts também ilustraram momentos importantes do evento como a recepção, apresentação dos convidados e o debate final.O Instagram veio para complementar as outras coberturas, sendo feita de forma mais leve e dinâmina. Todas as fotos estão no @ciberdebatesunifor.

Galeria de fotos:




Rayana Fortaleza

Cobertura online do Ciberdebates oferece interação em tempo real entre usuários nas redes sociais













Foto: João Paulo de Freitas


"Facebook foi a ferramenta mais movimentada durante o evento, disponibilizando link ao vivo àqueles que quisessem acompanhar o debate de casa"

Nessa quinta-feira, 13/03, foi realizado o Ciberdebates no teatro Celina Queiroz, na Universidade de Fortaleza (Unifor). O evento que
abordou a temática "rolezinho", contou com uma equipe responsável pela  cobertura online. Através do Facebook, links ao vivo, fotos e posts explicativos eram disponibilizados a todo momento, atualizando os usuários que acompanhavam de casa.

O Ciberdebates reuniu especialistas para esclarecer a polêmica do "rolezinho". O pesquisador Luiz Fábio Paiva, o jornalista Magela Lima e o ativista Preto Zezé marcaram presença no teatro e fizeram um bom papel ao levantar reflexões sobre questões sociais que, diversas vezes, ficam es
quecidas, mas ainda sim presentes na sociedade, como a importância das manifestações, a luta pelos direitos humanos e as condições sociais aos desfavoráveis.

 O termo "rolezinho" repercutiu no país após uma série de encontros marcados por jovens, geralmente de classe social menos favorecida, em locais privados, como shoppings.
As reuniões visavam uma aproximação entre as "personalidades" da internet e os fãns das redes sociais. Embora sem maldade, os encontros marcados pela galera jovem apenas para "zoar" , acabou tomando proporções distintas e causando alvoroço entre a população após uma série de furtos e agressões dentro durante o evento.

Ciberdebates do Instagram

O Ciberdebates, evento que ocorre semestralmente na Universidade de Fortaleza (Unifor), organizado pelos alunos da disciplina Oficina em Jornalismo e Sociedade de Informação e tecnologia, ocorreu na última quinta-feira (13 de março), no teatro Celina Queiroz e contou com uma cobertura online do Instagram e outras redes sociais, levando em tempo real tudo que estava rolando no debate.
O Instagram do evento, fez uma cobertura completa, atualizando todos seus seguidores de tudo que estava rolando no Ciberdebates. Os moderadores levaram acessórios e fizeram os participantes entrarem na onda dos Rolezinhos. Confira todas as fotos no @ciberdebatesunifor
A rede social de fotos, ajudou a da uma dinâmica na cobertura, levando mais entretenimento e diversão para os alunos que estavam participando do debate. Por meio das fotos e videos foi possível deixar todos que não puderam ir até o evento por dentro do assunto e de tudo que tava ocorrendo.
Os convidados da mesa de debate foram o jornalista, pesquisador e secretário de cultura de Fortaleza Magela Lima; produtor, ativista e presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA) Preto Zezé; e o professor de sociologia do departamento de ciências sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC) Luiz Fábio Paiva.







Ciberdebates no Twitter



O Ciberdebates, evento que ocorreu na última quinta-feira (13 de março), produzido por alunos e professores do curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza e que nesta edição teve como objetivo debater sobre os “rolezinhos”, contou com cobertura online via Twitter e outras redes sociais durante o evento.
Quem não participou do evento, teve a oportunidade de acompanhar a cobertura que foi feita pelas redes sociais em tempo real, a página do Twitter contou com abastecimento direto com os comentários dos palestrantes debatendo sobre o tema “rolezinhos”. Além disso, a página do Twitter, abriu também as rodadas de perguntas para que os internautas pudessem participar do evento realizando perguntas aos convidados.
O evento teve como palestrantes o membro do Departamento de Ciências Sociais da UFC e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), Luiz Fábio Paiva; o secretário de Cultura de Fortaleza, jornalista e pesquisador de teatro com mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio), Magela Lima; e o produtor cultural, ativista e Presidente Nacional da Central Única das Favelas (CUFA), Preto Zezé.
Além do Twitter, as redes sociais de Facebook e Instagram também mostraram a cobertura do evento ao vivo.
Texto: Valentina Jara

Facebook na Cobertura do Ciberdebates 2014.1



"Rolezinhos " foi o tema do primeiro Ciberdebates realizado no último 14 de março no auditório do Teatro Celina Queiroz da Universidade de Fortaleza.  Os convidados desta edição foram Preto Zezé, Presidente Nacional da Central Única da Favelas (Cufa), Magela Lima, Jornalista e atual Secretário de Cultura de Fortaleza e Luiz Fábio Paiva, Membro do Departamento de Ciências Sociais da UFC.
A cobertura do Ciberdebates começou na semana que antecedeu o evento, com posts dos debatedores, os internautas puderam conhecer um pouco do perfil de cada um e o trabalho que executam na sociedade.  Matérias nos principais meios de comunicação também foram compartilhadas na página oficial do evento no Facebook a fim de situar os leitores, participantes, acadêmicos sobre o tema do Ciberdebates. Além disso, os melhores momentos do debate, foram compartilhados no página oficial do evento no Facebook, onde foi pontuando os principais argumentos e  falas relacionados ao tema em discussão.
Outras atividades da organização do evento entraram em ação. Equipes foram divididas para fazer a cobertura do Ciberdebates e tudo foi acompanhado, registrado e fotografado em tempo real com  posts dos principais momentos. Tudo ficou por conta dos alunos da disciplina de Oficina em Jornalismo, onde a sintonia do grupo contribuiu para o sucesso do evento.
Perdeu o Ciberdebates ? Visite a página do evento e confira o que foi mais relevante no debate. E aproveite. Facebook

Por Elisangela Lopes

Cobertura do Ciberdebates pelo Twitter

O Ciberdebates acabou, mas quem não esteve por lá pode conferir a cobertura que foi feita ao vivo pelo Twitter. As principais considerações dos três palestrantes e acontecimentos do evento foram registrados pela página.

O tema dessa edição foi “rolezinhos” e os convidados foram Luiz Fábio Paiva, membro do Departamento de Ciências Sociais da UFC e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV); Magela Lima, secretário de Cultura de Fortaleza, jornalista e pesquisador de teatro com mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio); e Preto Zezé, produtor cultural, ativista e Presidente Nacional da Central Única das Favelas (CUFA).

Clique na imagem para conferir os tweets do evento:

 Clique para ver os tweets

Texto: Thaís Praciano




segunda-feira, 17 de março de 2014

[GALERIA] - Ciberdebates discute o movimento dos rolézinhos

O confronto de ideias sobre os rolézinhos, movimentos que tomaram conta dos noticiários do país no começo do ano, foi o mote da edição mais recente do Ciberdebates. Na última quinta-feira (13), no teatro Celina Queiroz, o secretário de cultura de Fortaleza, Magela Lima; o presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé; e o professor de sociologia do departamento de ciências sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luiz Fábio Paiva apresentaram pensamentos divergentes e concordantes acerca do tema.

Veja galeria de fotos






FOTOS: João Paulo de Freitas, Marina Freire e Wolney Batista

quinta-feira, 13 de março de 2014

Entrevista com os debatedores


Entrevista com Magela lima:
Você faz alguma associação do rolezinho com as manifestações de protesto ocorridas em 2013 no Brasil?

Não vejo nenhuma relação com a onda de protestos. O Brasil estava muito tempo sem protestar, nos dez anos de PT, o MST que era um ícone na mobilização de massas no país, deu uma sumida do mapa, então ficamos dez anos sem protestar, então tudo passa a ser ressonância daquele protesto de 2013, mas pra mim os rolezinhos são experiências de encontros, de afetos, de ocupação de espaço, não tem uma provocação política, contestatória.

O rolezinho surgiu por causa da Cultura Funk e suas músicas de ostentação e luxúria defendidas por ela. Para você essa onda de moda do funk se dá pela falta de uma educação e de uma cultura menos superficial no País?

O Funk também é cultura. A gente não pode pensar que o funk é uma cultura equivocada, que o forró é uma cultura equivocada, que o bom é só música erudita e artes plásticas. Isso não existe, não existe um efeito, uma teoria das balas mágicas, uma comprovação de que se é reflexo do que se consume. Eu posso ser professor universitário e gostar de funk, por quê não? Posso morar na favela e gostar de música clássica. Não acho que tenha ligação direta entre o funk ostentação e os rolezinhos.

O rolezinho é bom para se pensar o Brasil ?

Penso que nos encontros funcionamos melhor do que de forma isolada e o rolezinho é um encontro, e está colocando uma série de questões, como por exemplo, quem é esse novo jovem no Brasil, como é que se dá o uso público dos espaços privados, etc. Imagino e vejo os rolezinhos mais como experiência de encontro e afeto do que de uma manifestação, para mim o que eles estão querendo dizer é “a gente quer se encontrar, a gente quer se ver, quer sair da internet e quer ficar junto”. O recado é esse, mas evidentemente que a reação equivocada ao rolezinho coloca uma série de questões, como “por que é um crime, o que eles fizeram de errado”. Tudo isso o rolezinho acionou, mas vejo isso da forma mais simples possível.

Por que esse fenômeno se tornou um assunto tão falado nos jornais de todo o País?

Por falta de pauta. Penso que os jornais não estão preparados para entender essa experiência contemporânea, como disse, ficamos muito tempo sem grandes eventos massivos, então hoje, qualquer aglomeração de 50 pessoas é um problema, mas não é! Por que eu não posso ir pro shopping, ou parque ou centro da cidade com 100 amigos? Acho que o problema está na criminalização desse encontro. E não no encontro em si. A princípio ele não mobilizou nada, não aconteceu nada, para mim é apenas o encontro de pessoas.

Entrevista Preto Zezé:

Como você explica os rolezinhos?

Os rolezinhos são os jovens da periferia querendo mostrar a cara, eles também querem ser vistos. Durante muito tempo os meninos das comunidades só foram vistos de forma marginalizada, agora que eles tem acesso a economia eles querem poder mostrar o que eles tem, quando esses jovens da periferia entram nos mesmos espaços da classe média, isso gera conflitos.

Como você analisa a influencia das redes sociais nos rolezinhos?

As redes sociais servem como incubadora dessas manifestações, A molecada de hoje ta dentro das redes sociais, e isso faz com que eles também se mobilizem. Trabalho com música, e sei como as redes facilitam as comunicações. As redes sociais são uma ferramenta incrível, mas podem servir tanto para o bem como para o mal.

 Qual a importância desse debate na no meio acadêmico?

Esse é um espaço privilégiado, de certa forma aqui é onde são formadas as lideranças da cidade, e poder trazer discussões e opiniões plurais é importante.

Entrevista Luis Fábio Paiva;

Como você entende a influência das redes sociais nesses eventos?

Nos últimos anos os mais pobres tem aumentado seu acesso as redes sociais, lá eles podem se comunicar e se mobilizar. Mas esse espaço, também é um reflexo da sociedade que vivemos, nas redes sociais as pessoas estão todas misturadas e assim como na sociedade os indivíduos são expostos ao estilo de vida capitalista o que estimula esses jovens a querer participar do processo de consumo.

Como você explica a repercussão que esses eventos tiveram?

Por alguns aspectos de novidade. A sociedade, principalmente a classe média, tomou um susto com esses eventos, e a mídia que é composta por pessoas dessa classe não soube lidar com essa novidade.

Como o senhor faria um traçaria um perfil desses jovens?

São jovens da periferia que querem buscar mais espaço na sociedade, mesmo que esse espaço seja os meios de consumo. São jovens que sempre foram estimulados a buscar o consumo e o prazer, mas nunca tiveram acesso, agora eles tem. Não acho que eles tenham intenções políticas, porém devemos refletir politicamente esses eventos, pois eles falam muito das mudanças pelas quais nossa sociedade tem passado.

Qual a importância desse debate no meio acadêmico?

A universidade é o local mais adequado para essas discussões, é sempre importante debater os assuntos atuais com várias visões diferentes.


O "rolezinho" chegou à Unifor

Wolney Batista

Com o tema "rolezinho", aconteceu na amanhã de hoje o Ciberdebates, no teatro Celina Queiroz na Universidade de Fortaleza (Unifor). Organizado pelos alunos da disciplina de Sociedade da Informação e Novas Tecnologias, com orientação da professora Alessandra Oliveira, e de Oficina de Jornalismo, com supervisão do professor Eduardo Freire. Fizeram parte da mesa de debates o jornalista, pesquisador e secretário de cultura de Fortaleza Magela Lima; produtor, ativista e presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA) Preto Zezé; e o professor de sociologia do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC) Luiz Fábio Paiva.

Os "rolezinhos" ficaram conhecidos no Brasil todo por ser um encontro de jovens, de classe social mais baixa, em shoppings center. O evento era mobilizado via redes sociais e, de acordo com a imprensa, causavam tumulto por onde passavam. O Ciberdebates juntou especialistas para discutirem com os alunos se de fato o "rolezinho" tinha um cunho social e político ou não, e se eram um fruto das facilidades das novas tecnologias da comunicação.

Durante a palestra, essa questão foi colocada. Alguns alunos afirmaram que esse tipo de reunião já acontecia antes, como os encontros de comunidades do orkut, e não possuíam tamanha repercussão. Mas, como o próprio fenômeno da internet, estes encontros também se modificaram e começaram a pautar a mídia.

Opinião

O jornalista Magela Lima iniciou sua participação no Ciberdebates dizendo que a imprensa local era moldada de acordo com o sul e sudeste.Mesmo sem ter tido nenhum "rolezinho" em Fortaleza, a mídia fez matérias sobre o assunto. "A imprensa se furtou desse debate, qual o limite do uso público nos espaços privados. O debate não se deu na imprensa o que é uma pena", assegurou o secretário de cultura de Fortaleza.

Já o sociólogo Luiz Felipe Paiva certificou que esses eventos em shopping center são a inserção dos jovens na sociedade de consumo. Posteriormente, o professor explicou a distinção entre flash mob e os "rolezinhos". "São duas propostas diferentes. Flash mob são pessoas que se reúnem pra fazer uma performance, como danças, e os "rolezinhos" são adolescentes que desejam fazer parte do consumo", elucida.

Para saber mais sobre o que são flash mob e smart mob, veja aqui

O presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA) Preto Zezé constatou que os "rolezinhos" estão abrindo caminhos para novos pontos de vista. "O 'rolezinho' é a imposição de uma nova lógica de um outro debate", atestou. Ainda de acordo com ele, todas as formas de manifestação são como febre no corpo humano, sinal de que algo está errado e precisa ser mudado.

Participantes

Foto: Wolney Batista
Com o auditório cheio, a participação dos alunos movimentou ainda mais o debate. Sara Sousa, aluna do curso de jornalismo, contou ter gostado bastante do tema. "Achei muito interessante o assunto. O evento deveria ter sido mais divulgado, porque o tema é muito rico e o debate não ficou para trás", expõem.

A também estudante Patrícia Holanda revelou que gostou do ciber. "Achei que o tema não estava mais em alta, mas me surpreendi. Gostei bastante das opiniões divergentes", testemunhou.

Organizadores

Para a professora Alessandra Oliveira o Ciber trouxe uma boa conversa sobre o objetivo escolhido. "A discussão foi bem interessante com opiniões divergentes o debate realmente aconteceu. Os convidados com diferentes perspectivas motivaram bastante a participação dos alunos", contou.

Foto: Instagram @ciberdebatesunifor
A avaliação do professor Eduardo Freire não se distanciou. "O debate foi rico. Fomos além da tecnologia, diferente dos outros Ciberdebates. Os alunos participaram com bastantes perguntas", declarou.

A estudante de jornalismo da Unifor Elisangela Lopes fez parte da equipe de cobertura do evento. Ela afirmou que a palestra superou suas expectativas. "Achei o evento muito bem organizado e as equipes estrategicamente divididas. Pensei que o tema já estava batido, mas fui surpreendida com os debatedores e as dúvidas dos alunos. Vi que essa discussão é reflexo do momento atual que vivemos e o "rolezinho" é apenas um mote para algo muito maior e possibilita essa enriquecedora discussão social", garantiu.






Texto por Ahynssa Thamir, Ana Beatriz Vieira, Erika Zaituni e Julio Cezar

Sabe a diferença entre Smart Mob e Flash Mob?


Milhões de jovens participaram do flash mob na praia de Copacabana durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Novas formas de manifestações sociais estão se popularizando no mundo com a ajuda das tecnologias móveis. Você já deve ter visto várias pessoas ou até uma multidão reunida para manifestar uma opinião ou até mesmo para dançar. As práticas contemporâneas de agregação social mais conhecidas são as smart mobs de caráter político e flash mobs.

As smart mobs com caráter político são mobilizações realizadas por integrantes que, em geral, não se conhecem, mas possuem alguma causa em comum e o objetivo de atingir um maior número de pessoas. Por meio delas, são organizados protestos, manifestações e campanhas de várias causas, afirma Oward Rheingold em seu livro Smart Mobs, The Next Social Revolution (2002). O seu diferencial de outros movimentos sociais é não ter um líder e nem a necessidade de um grande engajamento de seus membros, basta que eles participem somente naquele momento com um vínculo momentâneo com a causa.


Criada pela Rede WWF, a Hora do Planeta é uma smart mob mundial que convida a todos para participar do ato simbólico de desligar as luzes durante uma hora.

Flash mobs são manifestações artísticas e performáticas que não necessitam ter um caráter político. Elas buscam uma crítica ao cotidiano e à massificação dos comportamentos sociais, segundo a professora da UFC Geovana Maria Cartaxo. Multidões são combinadas são reunidas para realizar um ato inusitado em conjunto e se dispersarem rapidamente. Pode acontecer em qualquer lugar e sob qualquer circunstância.

O Ciberdebates levantou o seguinte questionamento: os rolezinhos podem se considerados flash mobs ou smart mobs? Para um dos convidados, o professor e sociólogo Luís Fábio, o ato dos rolezinhos não se encaixa em nenhuma das definições, pois o seu objetivo é a inclusão na sociedade. “O Rolezinho é um processo de integração dos jovens na sociedade de consumo. A sua performance é muito mais do que uma dinâmica orgânica”.
                   Flash Mob com 21 mil participantes em comemoração a 24ª temporada do programa da Oprah Winfrey, nos EUA

Texto por Ahynssa Thamir

terça-feira, 11 de março de 2014

O Poder das Redes Sociais

As redes sociais e o poder de mobilização nos dias atuais têm levado às ruas milhares de pessoas. Inúmeros são os fatores, sejam de cunho social, religioso, por mudanças nas políticas públicas na saúde, educação e segurança pública. E, tudo isso começou em "manifestações" organizadas nas redes sociais, um meio onde as pessoas têm o poder de livremente discutir ideias e promover debates entre os internautas. Os usuários da rede deixaram de ser meros coadjuvantes para serem cidadãos ativos na sociedade, e isso tem feito toda diferença. O legal disso tudo é que a rede não fica estagnada, vem crescendo com força total. 
Engana-se quem pensa que é tendência ou algo passageiro, as redes sociais mostram diariamente o quão é importante e necessário estabelecer essa comunicação direta e instantânea, que incomoda e denuncia qualquer forma de opressão de uma sociedade. Por essa razão que a Disciplina de Oficina em Jornalismo promoverá dia 13 de março próximo o primeiro Ciberdebates de 2014 às 9 horas, no Teatro Celina Queiroz. Os debatedores convidados para este evento são figuras conhecidas do cenário cultural e da comunicação são eles,  Preto Zezé, produtor cultural, Presidente Nacional da Central Única das Favelas (CUFA), Magela Lima, Jornalista e Secretário de Cultura de Fortaleza; Luís Fábio Paiva da Silva, professor de Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). O tema do Ciberdebates são os "Rolezinhos" encontros de adolescentes agendados por meio das redes sociais. Por Elisangela Lopes.