domingo, 15 de maio de 2011

Jornalismo em movimento

O último ciberdebate do ciclo teve o tema “Jornalismo Móvel - Desafios e Aplicações", com a presença de Vasco Furtado (professor de computação da Universidade de Fortaleza e doutor em Inteligência Artificial pela Universidade de Marseille, Marília Cordeiro (jornalista e editora de Projetos Especiais no O Povo Online) e Rodrigo Coifman (analista de sistemas do Sistema Verde Mares).
 Rodrigo Coifman defende que atualmente, pensar em jornal é pensar em dispositivos móveis e que a experiência de cada profissional é diferente e agrega valores importantes para o exercício da profissão. O que todos fizeram questão de deixar claro é que a experiência com jornalismo móvel é necessária, no entanto o mais importante é saber produzir conteúdo jornalístico de qualidade. Um jornalista sem experiências em mídias digitais pode aprender a usar os dispositivos e executar muito bem a função dentro das redações.
Coifman disse também que com o advento de novos meios de produção e disseminação de conteúdo, todo mundo passa a ser emissor e receptor, relação necessária. Por isso, o cuidado com as informações passa a ser redobrado para garantir a qualidade e a veracidade dos fatos. Esse trabalho de checar o que vem das ruas garante a credibilidade do veiculo de informação e mantém os laços entre jornal e leitor.
O professor Vasco Furtado é autor do livro Tecnologia e Gestão de Tecnologia na Segurança Pública e lançou o WikiCrimes  e falou do projeto que visa dar transparência às informações criminais e permite o mapeamento colaborativo de crimes na web – experiência de mapas colaborativos para aproximar a população do poder público.
“Informação sem colaboração é uma via de mão única. A colaboração serve para balizar e atingir o maior número de pessoas”, explica Coifman sobre os novos rumos da comunicação: colaboração por meio de diferentes dispositivos móveis.

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