quinta-feira, 5 de maio de 2011

Jornalistas Antenados


Com a rápida difusão das mídias digitais tanto a sociedade quanto as profissões tiveram que mudar para se adaptar a essas novas tendências de mercado. O jornalismo multimídia reflete essa transformação sofrida na profissão. Tanto os profissionais quanto os donos das empresas de comunicação estão tentando se adaptar ao que parece natural para as novas gerações.

As universidades também têm discutido efetivamente esse assunto com seus acadêmicos. Na última terça-feira dia 26 alunos da Unifor apresentaram o segundo ciberdebate da série com o tema: Jornalismo multimídia as tendências da nova tecnologia, em que foram discutidos de que maneira é possível se preparar para potencializar o uso dessas novas mídias e como o profissional deve reagir a sobrecarga de trabalho que muitas empresas de comunicação os expõem.

Um dos temas mais polêmicos abordado foi a questão da facilidade das novas mídias, como o twitter, ajudar o jornalista na busca de fontes. Nesse momento a professora Joana Dutra da Universidade de Fortaleza, levantou uma discussão sobre a legitimidade de se conseguir fontes pelo twitter, houve o questionamento de essas mídias estarem dando abertura para o surgimento do jornalismo sentado. Grande parte dos palestrantes presentes afirmou que esse método é legítimo. Na ocasião Marcelo Bloc do Portal Verdes Mares afirma que esse método repete o que é feito nas redações com a vantagem da rapidez


A respeito do fácil acesso a tecnologia como celulares 3G, se isso tem facilitado ou mudado algo na produção de notícias dos jornais, concluiu-se que mesmo com a expansão de celulares, Ipods e Ipads, sempre mais modernos, as empresas jornalísticas não fornecem esse equipamento para os profissionais, que acabam ou aderindo a um “VC repórter” , onde o expectador cobre um fato com seu aparelho moderno e o jornalista completa a notícia com seu maquinário minutos ou horas depois.

Por dois motivos as redações estão aderindo aos métodos de interação com o leitor, pela falta de equipe e pela necessidade de economia em equipamentos e jornalistas por parte dos veículos de comunicação.

Nesse contexto surge a necessidade da formação e especialização do profissional de jornalismo de se atualizarem para as novas tecnologias e mídias digitais no ambiente universitário e posteriormente nas especializações. Segundo Marcelo Bloc a instantaneidade e rapidez, das notícias nas mídias digitais, atrapalham o aprofundamento da notícia, mas não quer dizer necessariamente que a notícia tenha que vir a ser pobre ou inacabada.

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