terça-feira, 27 de setembro de 2011

Entendendo a Comunicação Integrada dentro das Redes Sociais











Satisfação, este foi o sentimento do público que assistiu ao segundo Ciberdebates do semestre, Comunicação Integrada e Redes Sociais. O evento levou cerca de 140 pessoas para assistir ao debate, e contou com a presença de Apolônio Aguiar (AD2M Engenharia de Comunicação), Paulo Santiago (Avanz Soluções Digitais), Gabriel Ramalho (organizador do evento“Papos em Rede”) e Lucas Mororó (HD Mais Comunicação Digital) como debatedores.


O que a comunicação integrada tem a ver com as redes sociais? Foi o que começou respondendo, de uma forma teórica e abrangente, o primeiro palestrante, Apolônio Aguiar. Segundo ele, as redes sociais há muito tempo já existem. No passado, só usávamos a rádio local, a 'rádio peão' (conversa entre os funcionários da empresa que organizavam campanhas, greves), a 'rádio calçada' (coloca notícias na ruas, antes das tecnologias) ou o boca-a-boca (que acontece quando, por exemplo, seu irmão lhe pede a opinião de um automóvel que ele está pensando em comprar). O motivo desse termo nos parecer novo, vem da junção da comunicação com as novas tecnologias, foi onde a internet deu a possibilidade de oferecer uma aproximação maior com os públicos das empresas, tanto externo quanto interno. Para Apolônio, “os meios se renovam, mas uma coisa não mata a outra, a TV não matou o rádio e as novas redes não vão matar a TV. Se você vê aos domingos no Twitter, tem ainda muita gente twitando o que está acontecendo no Faustão”.

O publico mudou completamente, não podemos mais diferenciá-lo pela cor, idade, sexo, afinal, “as pessoas hoje são fatiadas em inúmeros interesses e expressam tudo isso nessas novas mídias. Elas não são bonequinhas, não existe mais esses paradigmas e para as empresas isso é um desafio absurdo”. É onde aparecem as novas tecnologias se misturando para atender seus clientes, por exemplo, hoje a TV se uniu à Internet.


"Quem, aqui, tem Twitter? Melhor perguntar quem não tem”, foi assim que começou Paulo Santiago, que abordou pontos fortes das redes sociais. Para ele, todo mundo entende um pouco de mídias sociais, o profissional de comunicação se diferencia por entender e saber como utilizar delas. É preciso tornar o acesso mais atrativo. Ele deu o exemplo de uma empresa que usava do Twitter para se comunicar com o seu público, mas estava trabalhando de uma forma errada, pois só dizia bom dia, boa tarde, boa noite e vangloriava a sua empresa. Também deu o exemplo da Prefeitura de Fortaleza que usa o Facebook e, como comentou uma aluna na palestra, toda a página parecia “muito chata, monótona, sem imagem”. Foi preciso fazer uma transformação pra tornar o conteúdo mais atrativo, agora você não entra mais no mural da prefeitura, mas sim vai direto para uma página específica.


Para Gabriel Ramalho é preciso que haja uma unificação da comunicação integrada com a institucional, a interna e a mercadológica. É um desafio construir uma comunicação que seja entendida por todos, já que o público interno,misto e externo são diferentes entre si e, dentro deles, ainda há suas particularidades. Como o mesmo afirma, “Independente do público, minha mensagem deve ser única. Ela é única, mas os instrumentos de comunicação são bem diversificados”. Então, o jeito de se falar esta mensagem tem que ser diferente, “não é recomendável usar um discurso de twitter no Faceboock”.



Lucas Mororó contou um pouco da história da HD Mais, que desde o início teve a intenção de usar a comunicação integrada, “Se um cliente vem pra gente querendo fazer uma produção em VT e tá com pouco dinheiro, indico que ele utilize outras redes. Claro que é preciso fazer planejamento e consultoria, saber qual a dificuldade real do cliente e a nossa intenção é oferecer soluções à ele. Rede social é uma grande ferramenta hoje, não tem mais pra onde você correr”, Lucas confirma ao dizer que 90% dos seus clientes são captados pelo seu site.



O próximo ciberdebates terá como tema “Copa do mundo 2014: Desafios de uma cobertura online” e acontecerá no dia 25 de outubro, às 8h, no auditório da biblioteca da Unifor.

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